sábado, 3 de junho de 2023

O Futuro do Trabalho na Igreja: Nove Realidades que Você Talvez não Conheça

Qual será o futuro do trabalho no que diz respeito à igreja?

IA. Robótica. Trabalho remoto. O desaparecimento dos gerentes intermediários. O estresse dos trabalhadores da classe operária e de serviços. Trabalhos temporários e "bicos". 

As manchetes afirmam o óbvio. O trabalho está mudando. A pandemia acelerou essa mudança. Os trabalhadores estão se adaptando. As empresas estão se adaptando. O mercado está se adaptando. Mas, será que as igrejas estão se adaptando?

A maioria das igreja são pequenas. Não possuem recursos e estrutura para contratações além de um pastor. Aquelas que podem se perguntam: "Qual é a próxima pessoa que precisamos contratar em tempo integral?"

Na maioria das igrejas, essa não é a pergunta correta. De fato, a maioria das igrejas não tem ou não terá sequer a opção financeira para fazer essa pergunta. A melhor pergunta é: "Qual é o futuro do trabalho na igreja?"

À medida que os líderes da igreja fazem essa pergunta, a resposta se torna mais clara e relevante. Não temos todas as respostas para essa questão. Os sinais da atualidade indicam sinais a serem considerados. Apresentamos a seguir nove realidades para líderes e membros de igrejas.



1. Os encontros para adoração presenciais serão mais importantes. As igrejas devem ajustar sua equipe de acordo com essa realidade. Com o aumento do trabalho remoto e das comunicações digitais, o desejo por conexões presenciais está crescendo. A igreja é o lugar onde esse tipo de conexão deve ocorrer. 

 2. A maioria das igrejas, daqui a cinco anos, terá uma organização não eclesiástica usando suas instalações durante a semana. Bem, se não for assim, a estrutura física se tornará cada menos viável. O futuro do trabalho da igreja não estará em um prédio ou templo da igreja durante cinco ou seis dias por semana. 

3. Os pequenos grupos serão ainda mais vitais para a saúde das igrejas locais. As igrejas devem ajustar sua equipe de liderança de acordo com essa realidade. O desejo por comunidade presencial vai além dos cultos de adoração. O ensino bíblico, o serviço, o discipulado, o evangelismo e os relacionamentos acontecerão nos grupos pequenos. 

4. Os trabalhadores de escritório vão desaparecer. Eles serão amplamente substituídos por trabalhadores virtuais, cuja eficiência pode ser duas a três vezes maior. Em outras palavras, um trabalhador virtual de 20 horas pode substituir dois trabalhadores de escritório de 40 horas. 

5. Ministros em tempo parcial serão cada vez mais uma opção. Ministros em tempo integral estão desaparecendo rapidamente nos Estados Unidos. Talvez esta não seja uma tendência que fique restrita ao território norte americano. As últimas décadas revelam uma diminuição surpreendente na frequência média de uma igreja. Atualmente gira em torno de 65 pessoas, comparado a 137 em 2000. A maioria das igrejas hoje não pode arcar com ministros em tempo integral. A maioria das igrejas que contam com menos de 100 pessoas na frequência não possuem mais de um funcionário ministerial em tempo integral, geralmente o pastor. O número de igrejas menores está aumentando, o que significa mais ministros em tempo parcial. 

6. Devemos estar preparados para a predominância de ministros dividindo sua vocação em mais de uma frente de atividade. Isso está se tornando rapidamente uma realidade. 

7. O futuro do trabalho exigirá mais "formação" dos pastores em nossas igrejas. Essa realidade exigirá formação e educação ministerial rápidas, viáveis e de fácil acesso. 

8. Pastores e líderes ministério devem se preparar agora para essa nova realidade. Não apenas devem preparar suas igrejas, mas também precisam se fazer a pergunta: "O que faço se tiver que me tornar um pastor em tempo parcial? Como eu poderia dividir o meu tempo atuando em outra área profissional?" 

9. A tecnologia continuará a mudar o trabalho do cuidado pastoral. Desde a COVID-19, mais membros da igreja aceitam ser atendidos via telefonema, chamada de vídeos e outros recursos tecnológicos enquanto estão num hospital e confinados em casa. Muitos demonstram estarem bem com  uma ligação, uma mensagem de texto ou uma oração pelo Zoom. O cuidado pastoral consome tempo, mas há eficiências crescentes na tecnologia que são boas soluções para os membros da igreja. 

Como você vê o futuro da igreja no que se refere á novas tecnologias e ao trabalho pastoral? Conte-nos nos comentários.


Não Espere Grandes Mudanças Pelas Vias Oficiais

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