Abatidos, tristes, frustrados, confusos. Era este o estado de ânimo de duas pessoas que caminhavam pela estrada de Emaús. A promessa de revolucionário que eles seguiam e em quem depositavam suas esperanças estava morta com um corpo inerte colocado em um túmulo frio.
‘...nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção, mas, o crucificaram’ (Lucas 24.20,21).
‘Nós esperávamos’. Quantas frustrações não passam de resultado de falsas esperanças?
O que é falso engana facilmente porque se assemelha ao verdadeiro. Existe algo, mas, que está incompleto. O ‘estranho’ que se aproxima precisa ajudar aqueles desiludidos discípulos e tirarem o foco de si mesmos e de suas expectativas frustradas para verem o todo.
“E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras” (Lucas 24.27).
Não basta conhecer parte das Escrituras. Não é suficiente acreditar em algumas coisas que a Bíblia diz. Existe algo que só pode ser compreendido quando se enxerga o todo.
Para aqueles discípulos, que aguardavam um messias, as esperanças foram frustradas pela crucificação. Jesus junta-se a eles, expõe-lhes as Escrituras, revela-se no partir do pão para demonstrar que a cruz, é, na verdade, a esperança realizada. É onde os discípulos veem derrota que Jesus afirma estar a vitória.
Para enxergarmos a ação de Deus na história precisamos redirecionar o foco. Isso acontece na exposição da Palavra e no partir do pão, na manifestação do Cristo vivo, a esperança realizada.