quinta-feira, 30 de julho de 2020

15 Perguntas que Todo Pastor Deve Ser Capaz de Responder Sobre a Sua Igreja Local


Você tem consciência da igreja local onde congrega? 

Esta é uma pergunta que torna-se ainda mais fundamental se você é um líder ou um pastor na igreja.

Impressiona como muitos pastores e líderes não são capazes de responder questões básicas sobre a realidade envolvendo a sua igreja local. Isso, certamente, causa impactos enormes sobre estilo de liderança, autoridade e estratégias de ação. 

O consultor de igrejas Chuck Lawless lista 15 perguntas que um líder e pastor deveria ser capaz de responder a respeito da igreja. Como você responderia a este questionário? 

1. Quais é a declaração de visão e de missão de sua igreja local? 
2. Quantas pessoas vivem num raio de 7 a 10 quilômetros em torno da sede da sua igreja local? 
3. Quais são os nomes das autoridades governamentais em sua cidade (Prefeito, vereadores, juízes, etc.)? 
4. Sua igreja local está crescendo? Em que taxa? 
5. Qual é a proporção entre novos membros que chegam por batismo e os que chegam por conversão em sua igreja? 
6. Qual é a capacidade física, de infraestrutura, de sua igreja local (vagas de estacionamento, classe para crianças, banheiros, etc.)? 
7. Em sua equipe de líderes e funcionários, quais são os nomes de seus filhos e cônjuges? 
8. Você sabe qual é o testemunho que a sua equipe de líderes tem dado em sua família, trabalho e na cidade? 
9. Você está por dentro do orçamento da sua igreja? 
10. Dos participantes das programações em sua igreja local, quais são as estatísticas quanto à faixa etária (por idade, crianças, adolescentes, jovens, idosos, etc)? 
11. Quantos plantadores de igrejas, missionários e pastores sua igreja enviou durante seu ministério/liderança/pastorado? 
12. Qual porcentagem dos membros ativos em sua igreja estão participando de um pequeno grupo? 
13. Os líderes da igreja estão cientes e comprometidos com a base doutrinária e confessional dessa igreja? 
14. Quantas viagens missionárias a sua igreja patrocinou no último ano e a quais lugares estão indo? 
15. Qual é a sua visão para a igreja daqui a cinco anos? 

Agora, imagine que cada questão vale 6,5 pontos. Como foi a sua pontuação considerando aquelas perguntas que você conseguiu responder claramente? 

O trabalho de um líder, um pastor, passa por conhecer bem a realidade onde está atuando. Se você acha que não se saiu muito bem ao responder esse questionário, o tempo para se dedicar nessas questões é agora.

domingo, 12 de julho de 2020

Os Cristãos Discordam Sobre Quando Retomar as Atividades Presenciais da Igreja


Em conversas e manifestações nas redes sociais é fácil notar que, entre os cristãos, não existe unanimidade a respeito de quando as igrejas locais deveriam retomar as atividades presenciais. As razões para esta discordância podem ser as mais diversas. Abaixo listamos algumas delas. 

1. Existem pessoas mais introvertidas e outras mais extrovertidas. Aquelas pessoas mais introvertidas, que gostam de ficar sozinhas e não se importam de passar dias em casa, provavelmente não terão nenhuma pressa para que as atividades sociais retornem. Já os extrovertidos, aqueles que se alimentam dos relacionamentos, que gostam de estar entre pessoas, já não aguentam mais o isolamento. A discussão, portanto, pode estar fundamentada nessa diferença de temperamento e de personalidade dos cristãos. 

2. Entre os membros da igreja existem diferentes opiniões a respeito do coronavírus. As informações são as mais diversas. Alguns ouvem mais a família. Outros não desligam dos noticiários. Há quem prefira as informações mais cientificamente embasadas. Tudo isso faz com que as pessoas formulem diferentes opiniões e visões até mesmo a respeito da gravidade da doença causada pelo vírus. 

3. Idade e situação familiar. O novo coronavírus representa maior risco para grupos específicos da sociedade. Logo, as opiniões vão divergir dependendo da idade e da situação familiar. Jovens podem ser mais propensos ao retorno das atividades. Pessoas idosas talvez prefiram aguardar um pouco mais. A avaliação tende a partir de uma situação pessoal e familiar específica. 

4. Posturas com relação às mudanças. Na sociedade existem pessoas mais e menos propensas às mudanças. No caso da igreja, aquelas pessoas mais resistentes às mudanças tendem a querer esperar, pois imaginam que para um retorno das atividades enquanto ainda existe o risco da pandemia a igreja terá que fazer adaptações. Logo, preferem aguardar até que as coisas realmente possam voltar ao "normal". Por outro lado, as pessoas receptivas às mudanças podem estar ansiosas por experimentar a nova realidade da igreja. Estão ansiosas por novas abordagens, novas idéias e perspectivas suscitadas pela crise. 

Ninguém melhor que um pastor para saber que é impossível agradar a todos. Importante, então, perceber as diferentes motivações que impulsiona as pessoas. Escute os conselheiros e ore por sabedoria e discernimento. Há uma responsabilidade com a saúde pública a ser levada em consideração. 

Que o bom Deus oriente a todos para as melhores decisões!