"bons líderes se preocupam tanto com a organização quanto com os indivíduos dessa organização".
domingo, 18 de julho de 2021
Você é um Líder Atencioso ou Apenas Curioso?
domingo, 21 de março de 2021
Uma Palavra aos Pastores
"Sempre dou graças a meu Deus por vocês, por causa da graça que lhes foi dada por ele em Cristo Jesus. Pois nele vocês foram enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, porque o testemunho de Cristo foi confirmado entre vocês, de modo que não lhes falta nenhum dom espiritual, enquanto vocês aguardam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado. Ele os manterá firmes até o fim, de modo que vocês serão irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor" 1 Coríntios 1.4-9
"Recebam o amor que tenho por todos vocês em Cristo Jesus. Amém" 1 Coríntios 16.24
quinta-feira, 11 de março de 2021
Pastor: [quase] tudo o que você precisa para continuar a pastorear a igreja em tempos de pandemia
"Deus, a quem sirvo de todo o coração pregando o evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como sempre me lembro de vocês em minhas orações; e peço que agora, finalmente, pela vontade de Deus, seja-me aberto o caminho para que eu possa visitá-los" (Romanos 1.9-10)
Como pastorear em tempos de distanciamento social?
domingo, 20 de setembro de 2020
Sobre Pastores Que Estão Prestes a Desistir
O tempo de pandemia gerou muita reflexão. Também na igreja, é claro. Muitas pessoas pararam para refletir sobre a vida, as prioridades, as coisas que realmente importam.
Recentemente uma famosa jornalista surpreendeu muita gente ao anunciar mudanças em sua vida. Ao deixar uma grande emissora focada em notícias ela afirmou que deseja priorizar seus propósitos daqui pra frente.
O exemplo serve para alertar a igreja sobre seus pastores. Em seu blog, o consultor de igrejas Thom S. Rainer afirma que tem se comunicado com muitas equipes pastorais durante o período da quarentena devido ao COVID-19. Sua constatação é que muitos desses pastores estariam demonstrando um forte desejo por deixar o ministério.
Embora Rainer seja conhecido também em círculos internacionais, provavelmente ele esteja baseando suas informações mais ao contexto norte americano. Ainda assim, não nos parece difícil deduzir que pode ser, sim, uma tendência mais geral. Períodos como este que passamos não são comuns. A parada forçada certamente levou muitos de nós a refletir e repensar. O quanto tudo isso será capaz de gerar impulsos para mudanças mais radicais ainda está para ser constatado.
No entanto, embora o caráter específico de muitas mudanças ainda não estejam tão evidentes, de uma coisa poucos parecem duvidar: haverá mudanças. No caso de pastores demonstrando o desejo de deixar o ministério para focar em outras carreiras, Thom Rainer afirma se tratar de uma tendência que a crise do COVID-19 apenas exacerbou. A mudança já era latente.
Há um detalhe importante aqui. Rainer não afirma que esses pastores estejam tão somente frustrados e desejosos por abandonar o ministério. Certamente há, entre eles, alguns assim. Mas, acontece que há um desejo por novos modelos frente às igrejas negativas e apáticas que vem caracterizando parte do segmento cristão.
Entre os motivos listados por Rainer, pastores estariam desejando mudanças em seu ministério porque também eles estão cansados com a pandemia. Pastores, geralmente, gostam de pessoas. E, estão sentindo falta do contato, dos relacionamentos, de pastorear. Tiveram tempo para refletir sobre tudo isso. E, se perguntam se uma retomada na rotina significa, de fato, poderem dar prioridade a sua verdadeira vocação.
Tantos pastores também estariam cansados da politização que se fez em torno da pandemia. Veem suas igrejas divididas politicamente, fazendo das máscaras, do isolamento, do ter ou não ter eventos públicos muito mais uma bandeira política do que uma genuína preocupação com a segurança geral.
Embora nem tudo se resuma a números, existe muita pressão sobre os pastores nessa área. O número de membros e a arrecadação financeira das igrejas recaem sobre os pastores. Muitos vivem a insegurança de como será daqui pra frente: os membros retornarão? A igreja conseguirá seguir em frente? Haverá recursos suficientes? Haverá necessidade de cortes? Será possível continuar apoiando todos os ministérios como antes? O futuro financeiro nebuloso gera ansiedade e medo.
Muitos pastores estariam experimentando um crescimento no número de críticas recebidas depois da pandemia. Os motivos podem ser diversos. É evidente que os membros das igrejas também estejam cansados e angustiados. Para muitos, o alvo mais evidente das críticas é o pastor. Sem falar da pressão de membros que exigem posicionamentos públicos de seus pastores frente a temas políticos e ideológicos diante dos quais é difícil se posicionar sem se comprometer com algum segmento e, consequentemente, desagradar ainda mais.
Há ainda muitos pastores que experimentaram aumento na carga de trabalho. Embora muitas pessoas vejam o trabalho pastoral meramente como executar e coordenar programas, a realidade é que o serviço pastoral vai muito além disso. A realidade de pandemia obrigou a muitos a se adequarem para continuarem parecendo relevantes. O desafio da realidade digital levou a novos aprendizados, mais esforço, novas atividades. Tudo isso aliado ao fato de que a demanda por atendimento pastoral cresceu durante a pandemia.
Enfim, pastores também sentem se esgotados, pressionados e desanimados.
Talvez nem todos sintam-se encorajados a declarar suas intenções. Mas, não será surpresa se você também ouvir de seu pastor que ele está desejando mudar.
quinta-feira, 30 de julho de 2020
15 Perguntas que Todo Pastor Deve Ser Capaz de Responder Sobre a Sua Igreja Local
Você tem consciência da igreja local onde congrega?
terça-feira, 16 de junho de 2020
Pastorear é Mais do Que Pregar
terça-feira, 27 de agosto de 2019
Pastor: será que chegou a hora de você procurar outra igreja para pastorear?
São muitos os dilemas! Afinal de contas, nem sempre mudar de cidade e, até mesmo de estado, implica apenas a vida do pastor. Como fica a família? E os filhos? Tudo isso sem falar de parentes e amigos.
Começar tudo novamente em um contexto estranho é rotina na vida de muitos pastores e missionários. São muitas coisas para serem consideradas. A principal, certamente, é a vocação. Afinal, em nome do chamado de Deus e da convicção vocacional, a maioria dos pastores sabe que lhe serão exigidos sacrifícios.
Certamente o primeiro ministério na vida de todo pastor está em sua própria casa. Seu testemunho, cuidado e oração diante da sua família serão sempre um exemplo diante da igreja. Como não lembrar, aqui, as duras palavras do Apóstolo Paulo? "Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente" (1 Timóteo 5.8).
Nenhuma mudança, portanto, deveria se basear em decisões que ignoram a família pastoral. Oração e diálogo são fundamentais para buscar consenso e segurança diante de toda grande decisão na vida e no ministério do pastor. O esforço no ministério será ainda mais árduo se as coisas não estiverem indo bem em casa!
Um fator que pode fazer com que um pastor comece a pensar em deixar a sua igreja local é "a grama mais verde do vizinho". Você certamente compreende esta metáfora. Em todas as áreas da vida a nossa tendência é nos compararmos com os outros. No caso do ministério pastoral, também há sempre a tentação de acharmos que os colegas estão conseguindo maior sucesso do que eu. Por isso, é muito importante uma análise e reflexão sincera. Certamente este não é um motivo suficientemente correto para algum pastor querer se aventurar em uma outra igreja.
Quando, então, seria o momento mais adequado para deixar a igreja para seguir em direção a novos desafios?
Certamente esta é uma resposta difícil de ser dada sem que se considere uma série de variáveis. Duas delas já foram mencionadas acima. A família pastoral e as motivações pessoais devem ser seriamente levadas em consideração.
Um aspecto legítimo a ser considerado é se você, pastor, sente que tem uma visão para uma igreja que não é mais esta onde está pastoreando atualmente. Se você possui uma nova e clara visão para uma nova igreja, então, talvez seja hora de mudar. Isso inclui, certamente, muita oração e direcionamento de Deus. Se você sente que o seu tempo na igreja em que está chegou ao fim, que não tem mais o que colaborar, que cumpriu seu propósito aí, talvez seja hora de considerar seriamente um novo desafio.
Outro aspecto relevante a ser levado em conta é se na igreja local onde o pastor atua há uma resistência, até mesmo uma oposição tão forte ao ministério do atual pastor que é impossível de ser superado. Essas coisas acontecem. Mais uma vez a situação carece de muita sabedoria e discernimento. Sabemos que há sempre a tentação de fugir frente as primeiras dificuldades. Não se trata disso. Muitas bençãos e crescimento são impedidos quando crises e dificuldades deixam de ser enfrentados. É preciso evitar deixar a igreja exatamente no momento em que ela mais precisa de você! Nosso ponto aqui é realmente uma oposição insuperável e que pede uma medida drástica.
Esqueça os mitos e o senso comum que, muitas vezes, influenciam a decisão de pastores para mudarem de igreja. Um destes mitos é o do tempo de ministério numa mesma igreja local. Haveria algum tempo ideal? Cinco anos? Três anos, quem sabe!? Talvez sete anos? Por incrível que pareça, há quem se apegue em justificativas desse tipo. É um argumento difícil de justificar, pois parece considerar que um ministério pastoral numa mesma localidade teria uma espécie de prazo de validade. Isso é obviamente um equívoco. É preciso, antes, uma avaliação aberta, participativa e em diálogo que considere a igreja, suas lideranças, o pastor e um eventual mentor.
Considere ainda se Deus o está chamando para um ministério completamente diferente. Talvez, até mesmo, uma atividade profissional fora da igreja. Sim, isso também pode acontecer. Muitas pessoas ouviram conselhos de amigos e da família, procuraram atender a uma expectativa dos pais e, atualmente, sofrem simplesmente por estarem numa atividade para a qual nunca foram vocacionadas. Mudar faz parte. Mas, nem sempre uma mera mudança geográfica será o suficiente.
Independentemente de onde Deus te colocar, procure servir com alegria!
terça-feira, 16 de julho de 2019
Igrejas Locais e Assessorias Externas
Por que igrejas locais necessitariam de assessoria de pessoas de fora do ambiente da igreja local?
Esclarecendo aqui que aquilo que chamamos de igreja local refere-se a congregação ou comunidade baseada num local específico (templo) onde um grupo se reúne para adorar, celebrar a Ceia do Senhor, encontrar os irmãos, ter culto, enfim, as atividades de uma igreja que se organiza numa determinada região.
Entendemos que à vezes é, sim, importante um olhar de fora. Isso favorece a igreja que procura ser mais saudável. Contar com uma assessoria externa oportuniza olhar a igreja local por novas perspectivas. Assim, pode-se oferecer insights para que a liderança local explore novos caminhos e oportunidades.
As intervenções externas de pessoas especializadas e realmente comprometidas com a vida saudável de uma igreja local, podem ser de extrema utilidade. Infelizmente muitas congregações locais acabam não se abrindo para essa possibilidade ou o fazem quando já é tarde demais.
Outro engano é pensar que assessorias externas seriam apenas para igrejas que estão morrendo. Assim como é importante contar com profissionais especializados para instalações físicas como templo, som e eletricidade, é também fundamental se abrir para pastores e consultores experientes que podem oferecer ajuda para pastores e lideranças locais imersas em seus dilemas em ser uma igreja saudável e relevante.
É fundamental lembrar também que uma igreja local jamais é igual a outra. Por isso, não basta copiar modelos e programas que parecem ser sucesso em outros lugares e achar que vai funcionar de igual modo em minha comunidade. Muitas vezes, uma liderança local sofre essa tentação. Por falta de tempo e de recursos acabam simplesmente importando modelos desconsiderando a cultura e particularidades locais.
Lembre-se que pastorear uma igreja se parece mais com cultivar um jardim do que administrar uma empresa ou dar manutenção em uma máquina. O velho paradigma institucional que acabou se formando e definindo o conceito 'igreja' na cabeça de muitos cristãos precisa urgentemente ser repensado.
A igreja de Jesus Cristo é um todo orgânico para o qual o Senhor chama homens e mulheres para a nobre tarefa de 'cuidar das suas ovelhas'. Sejamos humildes e busquemos ajuda nesta tarefa quando necessário!