sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Sua Igreja é Acolhedora?

Se você é um pastor ou líder interessado na sua igreja local, certamente se importa com este assunto.

Sua igreja é acolhedora?

Caso alguém resolva fazer uma pesquisa na internet para encontrar uma igreja na região onde a sua congregação se reúne, o que esta pessoa encontrará?

Como são as instalações do templo de sua igreja local?

Existem recepcionistas bem preparados para receber as pessoas?

São vários os fatores que contribuem para tornar a sua comunidade local uma igreja mais ou menos acolhedora. Um erro que muitas equipes de liderança cometem consiste em confiar em si mesmos, em sua própria avaliação, em vez de escutar aquilo que as pessoas de fora tem a dizer.

Nem sempre a impressão que temos a respeito da nossa própria casa é a mesma que outros terão. Portanto, uma primeira importante questão para tornar a sua igreja local um ambiente acolhedor é prestar atenção naquilo que as pessoas estão dizendo. Mas, cabe também uma autorreflexão da liderança. Se necessário, busque uma auditoria externa que possa preparar um relatório de como estão as coisas.

Para começar, verifique as instalações físicas do templo. Existem pelo menos dois pontos críticos que fazem muita diferença. Temos muitas igrejas que não parecem se preocupar com a situação dos banheiros. Acredite, banheiros ruins, sujos e com equipamentos precários causam uma péssima impressão. Enquanto há muitos recursos dependidos no templo em si, muitos tem ignorado que o banheiro precisa acompanhar tudo aquilo que se deseja transmitir em termos de cuidado e excelência. Abrir espaço para a reforma dos banheiros de sua igreja talvez seja uma prioridade ignorada!


Ainda sobre as instalações, outro aspecto indispensável consiste numa estrutura adequada para as crianças. Muitos templos tem investido em parquinhos e salas devidamente ambientados para os pequenos. Sem dúvidas um investimento que vale a pena. Os pais certamente levam a opinião dos filhos em consideração ao decidir se voltarão ou não a uma determinada igreja. Pense nisso! O quanto nossa igreja local concorda com Jesus e transmite a mensagem "deixai vir a mim as crianças"!?

Uma igreja acolhedora se importa com aquelas pessoas que vem pela primeira vez. Por isso, preparar uma boa equipe de acolhimento e boas vindas é fundamental. E, isso vai além de apenas preparar recepcionistas que recebem as pessoas com um sorriso e um aperto de mãos na porta do templo.

Depois que os visitantes adentram o espaço de adoração, tendem a sentirem-se perdidas até que o culto efetivamente se inicie. Pessoas bem preparadas e dispostas a ir ao encontro, puxar uma conversa depois da porta do templo, indica uma igreja que vai além da obrigação. Estamos falando de um trabalho intencional na direção daquilo que uma igreja local deve ser: uma verdadeira comunidade. 

Vivemos a chamada era tecnológica. Muitas pessoas hoje procuram por uma igreja na internet. Se a sua igreja possui um site, participa das redes sociais, cuide para que este seja um trabalho bem feito e que as informações disponibilizadas estejam atualizadas. Certamente há pessoas na igreja que podem assumir esse trabalho como um ministério voluntário.

Na internet, as imagens do templo, a precisão do endereço, a clareza quanto à programação, tudo isso ajudará a pessoa a se decidir se vai passar do site de busca para uma visita física. Você já tentou procurar por sua igreja no Google Maps? Faça um teste. O endereço consta lá? Está correto? Eu costumo visitar diferentes igrejas em minha cidade. Não foram poucas as vezes que o GPS teve dificuldades para encontrar o local que consta como endereço. Costumo passar a informação para a liderança local.

Certa vez as lideranças se surpreenderam quando avisei que o endereço da igreja não correspondia àquilo que o GPS encontrava. Alguém comentou: "Bem que muitas pessoas que vem de táxi ou aplicativo relatam que os motoristas não encontram nossa igreja!" Veja, aquela igreja nunca se deu conta de verificar se a marcação no Google Maps estava mesmo indicando o endereço correto. 

Poderíamos dizer muito mais sobre igrejas acolhedoras. por estarmos muito habituado ao jeito de ser de nossa igreja, sequer percebemos mais certas coisas. Deixamos aqui estes três desafios iniciais que podem auxiliar você e a sua igreja local a avaliarem o quanto estão empenhados em serem, de fato, uma igreja acolhedora, intencionalmente preocupada e engajada em receber bem!

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Novidade no Blog!

Temos novidades no Blog!!!

Veja acima que agora temos um link "Recursos".

Inicialmente estaremos disponibilizando uma série com esboços de prédica e estudo para pequenos grupos na igreja. Os textos bíblicos seguem uma linha de acordo com o Lecionário Comum da Igreja.
Acreditamos na importância de inserir os membros da igreja num estudo sistemático das Escrituras. Por isso, junto com o esboço da pregação, acrescentamos um breve recurso que auxiliará os pequenos grupos (células, grupos caseiros, PGs, Igreja nos Lares, etc.) da igreja a aprofundarem o texto e a mensagem do último culto.

Esperamos que o material sirva para abençoar a Igreja de Cristo.

Acesse aqui a página Recursos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Envia o Estagiário!

Antioquia é uma cidade estratégica a ser estudada enquanto exemplo para nos ensinar sobre a missão cristã a partir da igreja primitiva. Terceira maior cidade do mundo antigo. Primeira cidade onde o cristianismo fincou pé. Uma igreja constituída de judeus e gentios.

Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos” (Atos 11:25,26)

Nas palavras do missiólogo David Bosch, “...ao passo que os hebreus encontravam sua identidade no passado de Israel e de Jesus, os helenistas entendiam-se como o elo com o futuro, não só como arautos de um Israel renovado, mas como vanguarda de uma nova humanidade”.

Há, sem dúvidas, diversas lições que poderíamos tirar da igreja de Antioquia para o ser igreja em missão nos dias de hoje. Destaco, no entanto, um fator que chama a atenção pelo contraste com a realidade atual. Em Atos lemos que “na igreja de Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Enquanto adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:1,2).

Está se formando ali, naquela primeira grande comunidade cristã urbana e miscigenada, um movimento missionário com olhar para além de si mesmos (Atos 13.4). Onde estaria o contraste com a realidade de nossas igrejas e agências missionárias de hoje? Quando a igreja de Antioquia decide que vai enviar missionários para plantar igrejas em novos lugares, eles “incumbiram seus dois líderes mais talentosos e experientes para ir”, nos lembra Bosch e os versículos de Atos 13.

Salvo raras exceções, nossas igrejas hoje desejam obter sucesso no empreendimento missionário enviando jovens, recém-formados, inexperientes e imaturos na fé para este grande desafio. Enquanto isso, os mais experientes e talentosos acabam fazendo carreira em instituições eclesiásticas e agências burocráticas, quando não disputando igrejas grandes e consolidadas, em busca de status e poder.

Não admira que tantos missionários voltem quebrados, frustrados e doentes dos campos missionários! Missão transcultural é assunto sério e requer experiência e muito preparo!

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Evangelização: levando a igreja local a focar as BOAS NOVAS

A maioria das pessoas que as estatísticas identificam como os "sem igreja" não não são, necessariamente, anti-igreja. Poucos, na realidade, são altamente contrários ao evangelho. Como exemplo, apenas cerca de 5% dos americanos sem igreja são altamente antagônicos ao evangelho. Euangelion é a palavra grega para boas novas ou evangelho. Os cristãos de hoje parecem ter perdido ou se esquecido do “bom” em boas novas? A negatividade, sem dúvida, vende. Notícias negativas ganham mais atenção, assim como posts negativos em mídias sociais e blogs.

Boas notícias não dão audiência! Oitenta por cento dos frequentadores da igreja acreditam ter a responsabilidade pessoal de compartilhar sua fé, mas 61% deles não contaram a outra pessoa sobre Cristo nos últimos seis meses. A grande maioria dos cristãos acredita que eles devem compartilhar sua fé, mas poucos realmente o fazem. Por que isso acontece se os cristãos representam o povo da esperança? Os cristãos são aqueles que tem os maiores motivos para serem verdadeiramente otimistas. As boas novas devem nos levar para fora com amor. Se você está liderando uma igreja, o que você pode fazer sobre o fato de que a maioria dos crentes não compartilha sua fé?

1º Passo: Admita o problema - Em muitas denominações pessoas são integradas à igreja/comunidade local pelo batismo ou profissão de fé. Quantos batismos e profissões de fé a sua igreja local realiza por ano? A sua igreja pode ser uma extraordinária exceção, mas a maioria está lutando para alcançar pessoas para Cristo. Os líderes da igreja precisam fazer mais do que reconhecer a realidade estatística. Os líderes da igreja devem admitir que também fazem parte do problema. É preciso parar de simplesmente transferir a responsabilidade.

2º Passo: Lidere pelo exemplo - As igrejas que evangelizam têm líderes que evangelizam. Por acaso você já ouviu falar a respeito de uma igreja voltada para os de fora com líderes voltados para dentro? Não dá para esperar que os membros da igreja compartilhem sua fé se você não estiver liderando o desafio. É necessário estabelecer para a igreja o objetivo de compartilhar a fé com alguém toda semana. Não importa se a sua igreja local reúne, em média, 25, 75, 200 ou três mil membros. Se os líderes simplesmente cumprirem sua responsabilidade de compartilhar o evangelho, a igreja crescerá. Logo os membros, inspirados pelo exemplo de sua liderança, estarão compartilhando do evangelho com seus amigos, parentes e vizinhos.

3º Passo: Seja positivo - O evangelho é uma boa notícia. Se você reclamar do evangelho, não é o evangelho. É apenas fanfarronice religiosa, o que não é bom. Seu tom é importante, não tão importante quanto o conteúdo, mas, ainda assim, importante. Se a teologia da prosperidade distorce as boas novas, o evangelho da pobreza suga a sua vitalidade. O evangelho não traz riquezas terrenas e nem requer uma vida separada do mundo. Mas, todos os cristãos devem ser pessoas positivas. Sem sacrificar a sinceridade e a autenticidade (a vida pode ser difícil), a melhor maneira de compartilhar sua fé é se concentrar no "bom" das boas novas. Dificilmente alguém irá se interessar e querer se juntar a uma congregação de murmuradores.

4º Passo: Pregue - O pastor da igreja deve regularmente pregar e ensinar sobre a importância da evangelização. O púlpito e o microfone são os meios de se comunicar com uma igreja inteira. O que é comunicado a toda a igreja é percebido como o mais importante. Use o palco principal para transmitir a mensagem mais central: o evangelho deve ser compartilhado.

5º Passo: Pratique - Pregar sobre a importância de compartilhar o evangelho é uma maneira de transmitir a importância de estar focado no público que ainda não conhece o evangelho. Mas pregar não é suficiente. Cada pequeno grupo da igreja é um excelente espaço para treinar regularmente a evangelização. Essas configurações menores permitem que as pessoas façam perguntas e interajam com os líderes. Crie pequenos grupos, capacite lideranças para coordená-los, ofereça conteúdo relevante, incentive os membros a convidar novas pessoas!

6º Passo: Ensine - Todo pastor e líder da igreja deve ter pelo menos um aprendiz. Um dos aspectos mais críticos ao se ensinar alguém na igreja é demonstrar a ele como compartilhar o evangelho. Se a sua orientação espiritual não inclui evangelismo, então você está perdendo uma grande oportunidade.

7º Passo: Celebre - Você se torna o que você celebra. Se a sua igreja celebra a evangelização, então as pessoas provavelmente se tornarão mais evangelísticas. Você deve elevar o evangelho acima de outros aspectos da vida da igreja. Conte a história da mudança de vida nas pessoas. Uma igreja que celebra o novo nascimento em Cristo é mais propensa a pensar "para fora" do que uma igreja que não celebra.

A maioria das igrejas precisa de uma mudança cultural para se tornar mais evangelística. Em muitas igrejas, os anos se passaram sem muito foco externo, e a atrofia evangelística se instala. A cultura de muitas igrejas lentamente fez com que passassem para um foco interno. Esses sete passos podem parecer muito técnicos, na verdade.

 Realisticamente, uma sessão de treinamento de evangelismo não fará muito por uma igreja que não tenha focado "os de fora" por anos a fio. Contudo, repetir estes sete passos consistentemente iniciará o processo, mudando gradualmente a cultura da igreja.

Depois de alguns anos, ou talvez alguns meses, você poderá encontrar muitas pessoas na sua igreja empolgadas em compartilhar o evangelho novamente.

Texto traduzido e adaptado do original de Sam Rainer: SEVEN STEPS TOWARDS A GREATER GOSPEL FOCUS IN YOUR CHURCH 
Disponível em https://thomrainer.com/2019/08/seven-steps-towards-a-greater-gospel-focus-in-your-church/

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Pastor: será que chegou a hora de você procurar outra igreja para pastorear?

A vida e o ministério pastoral é realmente cheia de desafios. Um destes consiste em discernir o melhor momento para seguir em frente e buscar por novos desafios, em outra cidade, outra igreja local!

São muitos os dilemas! Afinal de contas, nem sempre mudar de cidade e, até mesmo de estado, implica apenas a vida do pastor. Como fica a família? E os filhos? Tudo isso sem falar de parentes e amigos.

Começar tudo novamente em um contexto estranho é rotina na vida de muitos pastores e missionários. São muitas coisas para serem consideradas. A principal, certamente, é a vocação. Afinal, em nome do chamado de Deus e da convicção vocacional, a maioria dos pastores sabe que lhe serão exigidos sacrifícios.

Certamente o primeiro ministério na vida de todo pastor está em sua própria casa. Seu testemunho, cuidado e oração diante da sua família serão sempre um exemplo diante da igreja. Como não lembrar, aqui, as duras palavras do Apóstolo Paulo? "Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente" (1 Timóteo 5.8).

Nenhuma mudança, portanto, deveria se basear em decisões que ignoram a família pastoral. Oração e diálogo são fundamentais para buscar consenso e segurança diante de toda grande decisão na vida e no ministério do pastor. O esforço no ministério será ainda mais árduo se as coisas não estiverem indo bem em casa!

Um fator que pode fazer com que um pastor comece a pensar em deixar a sua igreja local é "a grama mais verde do vizinho". Você certamente compreende esta metáfora. Em todas as áreas da vida a nossa tendência é nos compararmos com os outros. No caso do ministério pastoral, também há sempre a tentação de acharmos que os colegas estão conseguindo maior sucesso do que eu. Por isso, é muito importante uma análise e reflexão sincera. Certamente este não é um motivo suficientemente correto para algum pastor querer se aventurar em uma outra igreja.

Quando, então, seria o momento mais adequado para deixar a igreja para seguir em direção a novos desafios?

Certamente esta é uma resposta difícil de ser dada sem que se considere uma série de variáveis. Duas delas já foram mencionadas acima. A família pastoral e as motivações pessoais devem ser seriamente levadas em consideração.

Um aspecto legítimo a ser considerado é se você, pastor, sente que tem uma visão para uma igreja que não é mais esta onde está pastoreando atualmente. Se você possui uma nova e clara visão para uma nova igreja, então, talvez seja hora de mudar. Isso inclui, certamente, muita oração e direcionamento de Deus. Se você sente que o seu tempo na igreja em que está chegou ao fim, que não tem mais o que colaborar, que cumpriu seu propósito aí, talvez seja hora de considerar seriamente um novo desafio.

Outro aspecto relevante a ser levado em conta é se na igreja local onde o pastor atua há uma resistência, até mesmo uma oposição tão forte ao ministério do atual pastor que é impossível de ser superado. Essas coisas acontecem. Mais uma vez a situação carece de muita sabedoria e discernimento. Sabemos que há sempre a tentação de fugir frente as primeiras dificuldades. Não se trata disso. Muitas bençãos e crescimento são impedidos quando crises e dificuldades deixam de ser enfrentados. É preciso evitar deixar a igreja exatamente no momento em que ela mais precisa de você! Nosso ponto aqui é realmente uma oposição insuperável e que pede uma medida drástica.

Esqueça os mitos e o senso comum que, muitas vezes, influenciam a decisão de pastores para mudarem de igreja. Um destes mitos é o do tempo de ministério numa mesma igreja local. Haveria algum tempo ideal? Cinco anos? Três anos, quem sabe!? Talvez sete anos? Por incrível que pareça, há quem se apegue em justificativas desse tipo. É um argumento difícil de justificar, pois parece considerar que um ministério pastoral numa mesma localidade teria uma espécie de prazo de validade. Isso é obviamente um equívoco. É preciso, antes, uma avaliação aberta, participativa e em diálogo que considere a igreja, suas lideranças, o pastor e um eventual mentor.

Considere ainda se Deus o está chamando para um ministério completamente diferente. Talvez, até mesmo, uma atividade profissional fora da igreja. Sim, isso também pode acontecer. Muitas pessoas ouviram conselhos de amigos e da família, procuraram atender a uma expectativa dos pais e, atualmente, sofrem simplesmente por estarem numa atividade para a qual nunca foram vocacionadas. Mudar faz parte. Mas, nem sempre uma mera mudança geográfica será o suficiente. 

Independentemente de onde Deus te colocar, procure servir com alegria!

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Você Convida Pessoas de Fora Para a Sua Igreja?

Será que é mesmo importante incentivar os membros da igreja local a convidarem pessoas de fora? 

Por quais razões deveríamos convidar outras pessoas para a igreja?

Se a minha igreja ainda está passando por um processo de revitalização, será que é saudável convidar "estranhos" para virem participar das programações?

Talvez pastores e líderes que servem em igrejas que claramente necessitam de um processo de revitalização se deparem com essas dúvidas.São questões honestas que precisamos encarar como igreja.

Quem já não ficou em dúvida sobre se deveria ou não convidar aquele amigo, um vizinho, aquela família do amigo dos filhos para virem até a igreja? E se eles não gostarem? E se o pastor falar sobre dízimo, dinheiro e contribuição? E se acharem nosso templo e nossa liturgia muito antiguados? Quem nunca viveu dilemas assim?

Se você é pastor, como tem agido? Você costuma incentivar os membros a convidarem outras pessoas para a igreja?

Inicialmente diríamos que o simples fato de nossa igreja local estar passando por um processo de revitalização não nos deveria intimidar de convidar e trazer outros. Afinal, um processo de revitalização passa por pessoas. E, quem sabe, essa pessoa pode ser você.

Qual melhor maneira de revitalizar do que despertar para aqueles à nossa volta e que ainda não foram alcançados pelo Evangelho?

Ao convidar outras pessoas para a igreja você não está apenas pensando em acrescentar números aos frequentadores do culto, mas, em convidar pessoas a conhecerem a graça de Deus e a se juntarem na missão desse Deus.

Outro benefício para a igreja local, quando novas pessoas chegam, é despertar os membros para o mundo lá fora. Nenhuma igreja deveria perder esta perspectiva. Se a sua igreja local está centrada por demais em si mesma, então, traga gente nova e ajude os membros a focarem para além de seus próprios umbigos.

Toda igreja local tem problemas, é verdade. Mas, ninguém segue adiante focando apenas os problemas. Erguer os olhos e contemplar os campos prontos para a colheita é necessário. Isso nos impulsiona para frente.

Aponte para as possibilidades. Os membros da igreja precisam ser desafiados a se engajarem na missão de Deus que consiste em abençoar as nações do mundo inteiro.

Revitalize! Convide! Incentive os membros a trazerem seus amigos. E, deixe que Deus faça uma bagunça em sua igreja local. Não existe reforma sem incômodos. Não há revitalização sem mudar algumas coisas. E, às vezes, não é bem como gostaríamos. Mas, se é da vontade de Deus, aquilo que nos deixa mais confortável não importa!

terça-feira, 16 de julho de 2019

Igrejas Locais e Assessorias Externas

Será que igrejas locais precisam mesmo de assessorias externas de vez em quando?

Por que igrejas locais necessitariam de assessoria de pessoas de fora do ambiente da igreja local?

Esclarecendo aqui que aquilo que chamamos de igreja local refere-se a congregação ou comunidade baseada num local específico (templo) onde um grupo se reúne para adorar, celebrar a Ceia do Senhor, encontrar os irmãos, ter culto, enfim, as atividades de uma igreja que se organiza numa determinada região.

Entendemos que à vezes é, sim, importante um olhar de fora. Isso favorece a igreja que procura ser mais saudável. Contar com uma assessoria externa oportuniza olhar a igreja local por novas perspectivas. Assim, pode-se oferecer insights para que a liderança local explore novos caminhos e oportunidades.

As intervenções externas de pessoas especializadas e realmente comprometidas com a vida saudável de uma igreja local, podem ser de extrema utilidade. Infelizmente muitas congregações locais acabam não se abrindo para essa possibilidade ou o fazem quando já é tarde demais.

Outro engano é pensar que assessorias externas seriam apenas para igrejas que estão morrendo. Assim como é importante contar com profissionais especializados para instalações físicas como templo, som e eletricidade, é também fundamental se abrir para pastores e consultores experientes que podem oferecer ajuda para pastores e lideranças locais imersas em seus dilemas em ser uma igreja saudável e relevante.

É fundamental lembrar também que uma igreja local jamais é igual a outra. Por isso, não basta copiar modelos e programas que parecem ser sucesso em outros lugares e achar que vai funcionar de igual modo em minha comunidade. Muitas vezes, uma liderança local sofre essa tentação. Por falta de tempo e de recursos acabam simplesmente importando modelos desconsiderando a cultura e particularidades locais.

Lembre-se que pastorear uma igreja se parece mais com cultivar um jardim do que administrar uma empresa ou dar manutenção em uma máquina. O velho paradigma institucional que acabou se formando e definindo o conceito 'igreja' na cabeça de muitos cristãos precisa urgentemente ser repensado.

A igreja de Jesus Cristo é um todo orgânico para o qual o Senhor chama homens e mulheres para a nobre tarefa de 'cuidar das suas ovelhas'. Sejamos humildes e busquemos ajuda nesta tarefa quando necessário!

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Discernindo os Tempos

"Abram os olhos e vejam os campos! 
Eles estão maduros para a colheita" 
João 4:35 

Interior. Colônia. Campo. Roça.

Nosso Brasilzão é rico em termos e significados. Dependendo da sua região, a palavra para se referir a origem de muitos de nós, brasileiros, muda. O processo urbanizatório ocorrido no Brasil é fenômeno ainda recente. Por isso, é muito comum encontrarmos pessoas que têm a sua história marcada pelos tempos que viveram lá 'na roça'. Pessoas como eu, que cresci no interior do Estado do Espirito Santo, em meio às plantações de café.

Uma coisa que aprendi tendo crescido no interior é observar o clima e antecipar possíveis mudanças. Hoje, vivendo numa capital do sul do Brasil, a experiência do passado apenas se aperfeiçoou. Por aqui o clima é diferente daquele calor da minha infância e juventude.

Eu gosto de caminhar. Herança, talvez, dos tempos que esta era praticamente a única alternativa, mesmo para se deslocar longas distâncias. Caminhar é um bom jeito de estar em contato com a natureza e observar as coisas. É assim também que podemos sentir melhor o clima, a brisa, perceber o farfalhar das folhas nas copas das árvores. De repente, um dia de calorzinho agradável é invadido por um rajada de um ventinho mais gelado. Ou, o contrário, um dia fresco trás a carícia de uma brisa mais quentinha.

Talvez você saiba do que eu estou falando. Qualquer pessoa pode notar esses fenômenos. Basta prestar atenção. Não é preciso nenhum exercício de futurologia e adivinhação. Quem aprendeu a observar a natureza, ficar atendo às mudanças suaves que se antecipam, é capaz de dizer que algo mais substancial está para acontecer. Vai virar! Vem chuva por aí!

Hoje o dia está assim aqui na minha cidade. Foi isso que me levou a pensar no que está acontecendo também na igreja brasileira. Quem presta atenção já percebeu que há sinais que anunciam mudanças. O mesmo processo que tirou as pessoas do campo e levou ao inchaço das cidades representa um grande desafio para as igrejas.

Muita coisa já aconteceu. O protestantismo histórico sofreu muito para encontrar uma linguagem e uma expressão nesta nova realidade. Um dos grupos religiosos que mais cresce em nosso país são aqueles que se declaram "sem religião". Há muita gente frustrada com a religião instituída e com a igreja como a conheceram. Isso não significa, porém, que a evangelização ou a missão estejam em crise. Nem significa que as pessoas estejam fechadas para a espiritualidade. Muito pelo contrário. Há uma verdadeira sede e uma busca por sentido, por significado e realização.

Os sinais indicam mudanças. A Igreja brasileira está se mexendo. Suas várias expressões, seja mais tradicional ou mais inovadoras, não podem se dar ao luxo de apenas esperar que as pessoas venham. É preciso manter a essência da mensagem do Evangelho, mas, também encontrar os meios, os canais que alcancem e impactem o indivíduo imerso num mar de informações e perdido num mundo fragmentado.

É preciso discernir os sinais dos tempos! Confusão e fragmentação requerem um referencial, uma orientação segura, algo em que se possa confiar. Como Igreja de Jesus Cristo, nós precisamos aprender a contar a Grande História. E, assim, convidar as pessoas a se deixarem mover por Aquele que é o grande autor dessa história.

As coisas estão mudando. Sempre mudaram. O que nos aguarda? Uma coisa é certa, Deus permanece o mesmo e se mantém fiel aos seus propósitos. Como Igreja, fazemos parte do movimento de Jesus, o movimento encarregado de levar a missão de Deus ao mundo. Nosso desafio é fazer isso de forma relevante e que gera transformação na vida das pessoas.

Sem sair, sem lançar-se à caminhada, eu jamais sentiria o vento, a brisa quente e suave a me lembrar que estou vivo. Deus age e espera que a sua igreja também se deixe mover pelo seu Espírito Santo! Mudanças, às vezes, assustam. Mas, o friozinho na barriga pode ser gostoso quando encaramos o desafio ao lado de outros!

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Aprender Sempre

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida"
 João 14:6 

Há uma pergunta não declarada que parece angustiar muitas pessoas. Não sabemos expressar direito. Está até mesmo inconsciente para muitas pessoas. Com a enxurrada de informações diárias, tudo parece ainda mais complicado. “Como viver em um mundo que não entendemos?” Esta parece ser 'a questão' para muita gente! Como se virar num mundo tão confuso? Em quem acreditar? A quem dar ouvidos?

Há quem realmente acredite e defenda que tudo não passa de aleatoriedade. Nada faz sentido, não há verdade, apenas versões.

Inevitavelmente surgirão as dúvidas e a necessidade de algum amparo. O ser humano parece ter sido feito para viver a partir de algum referencial. Mas, qual? Onde encontrar segurança? Alguém seria capaz de explicar o mundo? O quanto deste mundo pode ser explicado e compreendido? (se é que pode!)

Muitos eventos acontecem dia após dia em todos os lugares do planeta. Eles influenciam os rumos econômicos e políticos das nações. Seriam apenas ocorrências aleatórias e imprevisíveis?

Sim, são muitas as perguntas! Mas, não precisamos nos desesperar. Tudo isso mostra apenas que todos nós precisamos de algum arcabouço prático e teórico para seguirmos em frente. Qual é o seu referencial?

O cristão deveria ser aquela pessoa que melhor consegue viver num mundo confuso. Afinal, cremos no Deus criador e que está no controle da história. Aprendemos que Ele é o Senhor! Infelizmente, nem sempre sentimos essa segurança. Nem sempre aquilo que sabemos se confirma naquilo que vivemos. Isso acontece porque há pouco ensino na igreja. Nem todos conhecem a essência da história, pois ignoram que Deus está conduzindo tudo.

Se você também se angustia com muitas coisas e deseja entender melhor a história de Deus, precisará mergulhar na narrativa bíblica. Assim, conhecerá a história de Deus e qual é o seu lugar nisso tudo!

Você pode ainda contar com livros e cursos que te auxiliem nessa caminhada. Há muita coisa boa que não é complexo e confuso. Fuja dos simplismos e dos chavões. Acreditamos que a realidade é a maneira mais certa de nos aproximarmos de Deus.

Uma das marcas da fé cristã é o relacionamento. Por isso, junte-se a pessoas que possam caminhar contigo. Vida cristã é vida em comunhão. A grande narrativa é uma história para a qual Deus nos convida a caminhar ao lado de outras pessoas.

Finalmente, dedique-se a leitura, aos estudos e aos relacionamentos. Mantenha-se sempre aberto a aprender, pois Deus está sempre pronto a nos ensinar!

segunda-feira, 24 de junho de 2019

O Que a Bíblia Diz Sobre Perdão?

Você já teve que perdoar alguém? Se sim, então sabe bem do que estamos falando. Sabe, por exemplo, que perdoar nem sempre é fácil. De onde vem a força para perdoar alguém?

O que você acha daquelas pessoas que dizem que são capazes de perdoar, mas, não de esquecer?

O pastor e ativista norte-americano Martin Luther King teria dito que

"O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, 
para um reinício" 

E a Bíblia, será que ela tem algo a dizer a respeito do perdão?

O perdão é central na fé cristã. Falar sobre o perdão é falar da cruz. Somente o perdão liberta da culpa e possibilita a reconciliação. Sem perdão não há paz. O perdão quebra algumas lógicas. Perdoar é um gesto, uma decisão alicerçada no amor. Perdoar é agir por graça. E a graça é algo que não compreendemos muito bem.

A graça quebra a lei da causa e efeito. Por isso, nas palavras de Bono Vox, “se eu viver por meio do ‘Karma’ estou com grandes problemas”.

A história da graça é a história de Cristo. O perdão é o amor em ação. A liberdade para deixar o amor agir sem que o outro tenha feito por merecer é graça. Essa liberdade só pode experimentar quem se reconhece amado e perdoado graciosamente. O perdão quebra as correntes. É o gesto que subverte a lei da causa e efeito. “Perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Colossenses 3. 13). Perdoar é libertar e ser libertado!

Além de falar a respeito do perdão, a Bíblia também apresenta vários exemplos concretos de pessoas que perdoaram e foram perdoadas. Genesis 33 relata o reencontro entre Esaú e Jacó. Mais adiante, o capítulo 45, relata o emocionante momento quando José se revela aos seus irmãos que anos antes o tinham vendido como escravo. A emoção escancarada de José e suas palavras revelam que nenhuma mágoa ou ressentimento existe em seu coração. Nos Evangelhos vemos que mesmo sabendo da traição de Judas, Jesus o continua chamando de amigo (Mateus 26. 50). Outro traidor foi Pedro que negou Jesus três vezes. E, após sua ressurreição foi a Pedro que Jesus disse: “Cuide das minhas ovelhas” (João 21. 17). A experiência de ser amado e perdoado libertou Pedro para cumprir o seu chamado apostólico.

No famoso sermão da montanha, encontramos Jesus ensinando: “eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mateus 5.44). Na cruz Jesus mostrou o que isso significa. Toda humanidade rebelde e inimiga de Deus estava sendo redimida, absolvida, perdoada. Entre sangue, suor e dor lancinante, o Mestre enxerga curiosos e algozes zombadores a rodear o madeiro. Lá de cima, palavras que expressam o improvável: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23. 34).

Um dos dois bandidos que foram crucificados com Jesus compreendia bem a lei do carma: “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem”. As palavras seguintes que ele ouviu de Jesus revelam o amor, o perdão, a graça que vira essa visão de causa e efeito de cabeça para baixo: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23). Assim Ele nos ensina a orar: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6. 9-13).

Existe alguém que você precisa perdoar? Parece uma tarefa difícil demais para você? A dor que aquela pessoa te causou é grande demais?
Que tal antes de procurar a pessoa, começar orando por ela!? Ore para que Deus a transforme, a abençoe. E, ore a Deus também pedindo a Deus para transformar os teus sentimentos. Aos poucos você verá que estará se libertando. Logo perceberá que está perdoando.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Presente Pra Você!

Deixe o seu e-mail abaixo e nós estaremos enviando pra você o Ebook O Cristão e as Ideologias. Em tempos de polarização política é importante que os cristãos saibam se posicionar. Este texto ajudará você a começar a se localizar como cristão nesse debate. Aproveite! É gratuito.

terça-feira, 18 de junho de 2019

O Que a Bíblia Diz Sobre Dívidas?

Você está devendo? A sua dívida é algo que tira o teu sono ou você nem se importa?

Com frequência nos deparamos com notícias sobre o recorde de endividamentos do brasileiro. Inadimplência combina muito bem com cheques, cartões de crédito e financiamentos.

Na opinião de um especialista em finanças

“as pessoas sabem que será mais vantajoso se pouparem e usarem o dinheiro para comprar à vista. Mas quem tem paciência para esperar para consumir? Elas querem agora”

Pior que estar devendo é pagar por esse crédito. Mesmo com Selic em queda, nos maiores bancos, a taxa de juros do cheque especial segue índices absurdos ao ano. É o crédito mais fácil de usar. Sempre disponível, o dinheiro está na conta, prontinho. Pode ser em um saque no meio da noite ou em um pagamento no débito e o empréstimo começa a valer sem a assinatura de papéis ou a presença do gerente. Mas, tanta facilidade tem um preço.

Qual é o seu ponto de referência quando você precisa tomar decisões financeiras que envolvem sua família, negócios e trabalho? Os cristãos buscam a vontade de Deus para suas vidas (Pelo menos é assim que imagino que deveria ser!); desejam que Deus cumpra os seus propósitos; afirmam que Deus é o Senhor sobre suas vidas... Como é que funciona com a questão financeira? Será que Deus também tem algo a dizer sobre isso? Ou será que ele se importa mesmo é com os 10% que ofertamos e o resto é ‘cada um que se vire como pode’? A maneira como administro o dinheiro, afeta a minha comunhão com Deus? O que a Bíblia tem a dizer sobre dívidas?

O sábio autor de Provérbios diz que “quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Provérbios 22. 7). Curto, reto e direto! Em Romanos 13.8 o Apóstolo Paulo chama a atenção: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros...” Diante do ensino bíblico a este respeito, existem para nós duas alternativas sábias:
1) Evitar o endividamento a todo custo;
2) Se já está endividado, fazer todo esforço possível para sair da dívida.

Cheque especial e cartão de crédito..., o que fazer com eles? Reflita: se é você quem manda neles, muito bem. Agora, se eles já assumiram o controle, aproveite um dia frio em que a lareira da tua casa estiver acesa e veja como o fogo age rapidamente nessa coisa que parece ter tanto poder sobre você. Outra alternativa é rasgar e amassar. Deleite-se picando, picando, até você ter pedaços bem pequeninhos! Se no final do mês você não consegue pagar todo o saldo devedor do seu cartão de credito, então está na hora de uma cirurgia plástica: você só precisa de uma tesoura para isso.

Antes da próxima compra e do risco de contrair uma dívida faça a si mesmo três perguntas:
1) Tenho dinheiro?
2) Eu preciso?
3) Precisa ser agora?

Muitas das coisas que compramos não representam de fato uma necessidade. Essas perguntas nos ajudam a refletir e evitar as compras por impulso. E, lembre-se: “Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Filipenses 4. 19). Infelizmente, muitas de nossas dívidas e dos nossos gastos são resultado de hábitos de consumo ruins. Quando o assunto é dinheiro, raras vezes o problema está em quanto você ganha, mas, em o quanto e como você gasta.

sábado, 15 de junho de 2019

Um Curso de Teologia ao Seu Alcance

Você já ouviu falar em Igreja Missional?

Gostaria de saber mais a respeito?

E estudar teologia, você já pensou nisso?

Que tal cursos breves, aí mesmo onde você está, sem precisar mudar de cidade?

Embora a igreja continua necessitando de pastores e missionários de tempo integral, o fato é que a maioria dos membros permanecerão em sua cidades e em suas igrejas locais. A teologia é importante na formação de cada cristão.

Pensando nisso foi criado o primeiro curso visando capacitar os membros da igreja que Deus chama para a missão a partir da sua igreja local, ali mesmo, no bairro, na cidade, na vizinhança local.
 

 Contato: teologia.missional@gmail.com

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Base Bíblica da Igreja Missional

Você também já deve ter ouvido falar a respeito de Igreja Missional.

Já tem muita gente querendo entender mais o que isso significa. Existem artigos e livros sendo publicados, eventos acontecendo, igrejas experimentando uma verdadeira revitalização a partir de pessoas que entenderam que fazem parte de uma grande história.

Deus está levantando pessoas com uma visão que está impactando a realidade de muita gente! E, você pode estar se perguntando como fazer parte disso! Sim, porque Deus quer que toda a sua igreja participe de sua missão no mundo.

Infelizmente, ainda existem muitos líderes e muitas igrejas que resistem ao agir de Deus. Outros simplesmente ainda não compreenderam aquilo que Deus realmente está fazendo.

Quando nós ignoramos a agenda de Deus, nós simplesmente seguimos um outro roteiro. Como o profeta Jonas, acabamos em barcos estranhos que rumam para outros destinos.

Deus não quer ver você embarcando em canoa furada e muito menos servindo a interesses de falsos mestres. Por isso, nós preparamos um curso especial que lhe introduzirá na compreensão daquilo que Deus está fazendo neste mundo.

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Talvez você já saiba que tem um curso vindo por aí. Muito bem! Então vamos acrescentar mais informações para você:

1. Nossa equipe preparou um lançamento exclusivo. Apenas 25 pessoas participarão de um grupo VIP de lançamento do curso.

2. O valor do Curso saiu por R$ 240,00. São dois módulos ao custo de R$ 120,00 cada. Mas, você não vai pagar isso. Ao se inscrever no curso e garantir a sua vaga você paga apenas um módulo e ganha o segundo inteiramente grátis. SIM, GRÁTIS!!! 😁

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nós entraremos em contato com você!

Novidade Imperdível!!!

Você já pensou em estudar a bíblia com mais profundidade?

Já pensou em fazer teologia, mas, não quer sair de casa para isso?

Seu desejo é aprender mais e poder servir em sua igreja local?


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Curso introdutório sobre a base bíblica da igreja missional.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

João 14.6


A Base Bíblica Para a Grande História

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida
(João 14:6)

Há uma pergunta não declarada que parece angustiar muitas pessoas. Não sabemos expressar direito. Está até mesmo inconsciente para muitos.

Com a enxurrada de informações diárias, tudo parece ainda mais complicado. “Como viver em um mundo que não entendemos?”

Esta parece ser 'a questão' para muita gente! Como se virar num mundo tão confuso?

Há quem realmente acredite e defenda que tudo não passa de aleatoriedade. Nada faz sentido, não há verdade, apenas versões. Inevitavelmente surgirão as dúvidas e a necessidade de algum amparo. O ser humano parece ter sido feito para viver a partir de algum referencial. Mas, qual?

Alguém seria capaz de explicar o mundo?
O quanto deste mundo pode ser explicado e compreendido?

Muitos eventos acontecem dia após dia neste mundo. Eles influenciam os rumos econômicos e políticos das nações. Seriam apenas ocorrências aleatórias e imprevisíveis?

Sim, são muitas perguntas! Mas, não precisamos nos desesperar. Tudo isso mostra apenas que todos nós precisamos de algum arcabouço prático e teórico para seguirmos em frente. Qual é o seu referencial?

O cristão deveria ser aquele que melhor consegue viver num mundo confuso. Afinal, cremos no Deus criador e que está no controle da história. Infelizmente, nem sempre é assim. Isso acontece porque há pouco ensino na igreja. Nem todos conhecem a essência da história, ignoram que Deus está conduzindo tudo.

Se você também se angustia com muitas coisas e deseja entender melhor a história de Deus, nós preparamos uma coisa especial para você.


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sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Que a Bíblia Diz Sobre o Meio Ambiente?

Como são as ruas da sua cidade?

E os rios e canais do seu bairro?

O quanto temos sido colaboradores para tornar a nossa vizinhança mais feia?

Será que os cristãos têm motivos para demonstrarem uma relação diferente com o meio ambiente?

Ou, será que não há com o que se preocupar, afinal, um dia esse mundo acabará de qualquer jeito?

Ao abrirmos a Bíblia, o primeiro versículo diz que “no princípio Deus criou os céus e a terra”. Os dois primeiros capítulos do Gênesis são dedicados a relatar como Deus foi criando todas as coisas. Ao final do trabalho, o Criador dá uma boa olhada em tudo e avalia: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (Genesis 1. 31).

O relato da história do povo de Israel demonstra a forte relação desta nação com a terra. Diversos relatos bíblicos mostram também que Deus, em suas intervenções, tem poder sobre toda a natureza. Hoje em dia é comum ouvirmos pessoas reconhecendo a grandeza e criatividade do Deus Criador ao observarem as paisagens exuberantes espalhadas pelo planeta Terra: 

“Eu sabia bem o que era uma praia, ou assim pensava. Mas, quando chegamos ao cume do morro de onde se descortinavam o mar e a praia, fiquei simplesmente boquiaberto e calado; lentamente desci até as ondas. Palavras não conseguem exprimir a visão com que me deparei. Vi espaço, luz, textura, cor e poder... que mal pareciam ser desta terra” (Dallas Willard)

O ser humano é privilegiado com a confiança e responsabilidade que recebe de Deus: “O SENHOR Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Genesis 2. 15). No Novo Testamento Bíblico encontramos Jesus ensinando várias vezes através de parábolas. Muitas dessas parábolas retratam a relação do ser humano com a criação: plantas, animais, sementes, terra, colheita, etc. Interessante notar que essas relações são de respeito, cuidado e cultivo. Jesus considerou insensatez o grande acúmulo de bens (Lucas 12. 16-21) e demonstrou responsabilidade ao se posicionar contra o desperdício (João 6. 12).

A ganância e a cobiça no coração humano estão gerando consequências graves para a boa criação de Deus: desmatamento, o crescente aquecimento do planeta, poluição do ar, produção de lixo, paisagens sendo desfiguradas, fome e doenças... Há também quem questione isso tudo! Mas, parece claro que sim, o pecado humano afeta também a criação de Deus. Lixões, rios poluídos, erosões, desmatamento, sujeira, maus tratos aos animais, tudo isso é fácil de se constatar sem a necessidade de grandes estudos ou relatórios de especialistas.

A redenção que Jesus veio trazer à humanidade resgata também a nossa responsabilidade para com a Criação de Deus. Nas palavras do Apóstolo Paulo, Deus enviou Seu Filho para que “por meio dele (Jesus) reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus” (Colossenses 1. 20). Assim, “a natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados” (Romanos 8.19).

Todos nós somos chamados a assumir o nosso compromisso e responsabilidade de cuidar e cultivar. Que possamos cada um cumprir a sua parte. E quando o reino de Deus for finalmente pleno “a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Romanos 8.21). Por confessarmos a nossa fé num Deus criador e que nos confiou a sua boa criação para que dela cuidássemos e a cultivássemos, nós, cristãos, deveríamos ser os primeiros e maiores interessados nas causas ambientais e cuidado com a natureza!

A boa notícia é que cada vez mais pessoas estão preocupadas com os animais, a natureza, os meio ambiente, enfim. A má notícia é que ainda continuamos degradando e poluindo muito.

Apresentação

"...sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la
Mateus 16:18 

As palavras de Jesus não deixam dúvidas: Ele é quem edifica a sua Igreja! Com isso nós, seus servos, podemos desfrutar a liberdade e o privilégio de fazer parte deste belo projeto na certeza de que nenhum fardo pesa sobre nossos ombros.

Apresentamos a você Teologia Missional, mais uma destas ferramentas que vem para servir à igreja de Jesus Cristo.

Inicialmente estamos nas redes sociais e você encontrará a nossa página no Facebook e no Instagram. Em breve estaremos iniciando também o nosso canal no Youtube.

Nosso objetivo é oferecer recursos que inspirem, motivem e capacitem a Igreja de Jesus Cristo em seu testemunho relevante no mundo. Acompanhe-nos e fique atualizado com as novidades!

Que o bom Deus abençoe a sua vida!

terça-feira, 30 de abril de 2019

A História de John Newton e Amazing Grace

Quem foi John Newton? Quem compôs o hino cristão Amazing Grace?

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que aportassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos.

Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana. Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico.

Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram atirados ao mar. Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular."

John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um Pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres.

Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador." No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir".

O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu:



Sublime graça

1. Sublime graça que alcançou
Um pobre como eu,
Que a mim, perdido e cego achou,
Salvou e a vista deu!

2. De vãos temores e aflição
A graça me livrou
E doce alívio ao coração
Em Cristo me outorgou.

3. Se lutas vêm, perigos há,
Se é longo o caminhar,
A graça a mim conduzirá
Seguro ao santo lar.

4. A Deus, então, adorarei
Ali, no céu de luz,
E para sempre cantarei
Da graça de Jesus.

Existe um filme Amazing Grace que conta a história de William Wilberforce, um político britânico que conheceu John Newton. Wilberforce liderou um grupo abolicionista na Inglaterra e lutou décadas no parlamento britânico até o Ato de abolição de escravidão.
CLIQUE AQUI para ver o trailer do filme Amazing Grace.
“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14.15)

segunda-feira, 29 de abril de 2019

O Que a Bíblia Diz Sobre Honestidade?

Você se considera uma pessoa honesta? A honestidade é um valor para você? A honestidade é uma virtude, embora haja quem diga que a honestidade é para poucos.

Uma frase, atribuída a Rui Barbosa, diz o seguinte:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto"

Como os cristãos encaram essa questão da honestidade? Como será que a Bíblia se ocupa sobre esse tema? O que as Escrituras falam sobre honestidade?

Já desde os tempos mais antigos a questão da honestidade é vista como uma virtude a ser valorizada e buscada. É uma questão presente já nos Mandamentos que Deus entrega a Moisés no Monte Sinai: “Não adulterarás. Não furtarás. Não darás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20. 14-16). Embora a palavra honestidade não apareça tantas vezes na Bíblia, o princípio está presente por toda ela.

O valor da justiça e da verdade permeia as Sagradas Escrituras de capa a capa. É conhecido o texto que relata o conselho de Jetro ao seu genro Moisés. O trabalho se multiplicava e Moisés não estava mais dando conta de julgar todas as questões. Ao observar como Moisés ocupava todo o seu dia escutando as necessidades e problemas do povo, Jetro oferece a seguinte orientação: “escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez” (Êxodo 18. 21). Um conselho com princípios que certamente são levados em consideração ainda hoje.

Quem não deseja trabalhar com pessoas íntegras e honestas? Afinal, “feliz é o homem que com honestidade conduz os seus negócios” (Salmo 112.5). Há, porém, quem argumente que a ocasião faz o ladrão. Outros dizem que a falta de oportunidades acaba gerando a corrupção e todo tipo de ilicitudes. A desigualdade social geraria a criminalidade e todo tipo de desonestidades. Mas, será mesmo que a honestidade depende do quanto de dinheiro uma pessoa possui? Será que nós, seres humanos, seríamos assim tão condicionados? Acho que a resposta é óbvia! Vejamos as palavras de Jesus: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (Lucas 16. 10-11).

Logo, a pobreza material não justifica sozinha a desonestidade de alguém. Toda criminalidade e corrupção resultam de um processo de injustiça mais complexo em que a má distribuição de renda é apenas um item a colaborar. E, mesmo assim, ainda existem aqueles que encontram força moral para agir diferente, apesar das dificuldades.

Também ou, principalmente, entre as lideranças das igrejas deveria-se zelar pela honestidade. Na sua carta, Tito enumera vários atributos de um líder cristão. Entre outras coisas ele diz que “por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto” (Tito 1. 7).

A recomendação que deixamos a todos e, principalmente a muitos líderes religiosos, é que leiam mais a Bíblia. Deixemo-nos todos ser confrontados pela verdade libertadora dos Evangelhos!

Como já teria dito Cícero, lá na antiguidade:
"Este é o primeiro preceito da amizade: pedir aos amigos só aquilo que é honesto, e fazer por eles apenas aquilo que é honesto".