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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

As verdadeiras Transformações Dependem de Indivíduos Transformados: Lutero e a Reforma

Um homem, uma palavra e um dia na história. O dia 31 de outubro do ano de 1517 ficou marcado como o dia da Reforma. Nesse dia, um monge irrequieto afixou noventa e cinco teses na porta da Catedral do castelo de Wittenberg, desencadeando um debate sobre práticas da igreja. Martim Lutero, o reformador do século 16, é uma figura que ecoa na história para aqueles que se interessam por história, igreja, teologia e cultura ocidental. 


A luta de Lutero com a igreja começou com inquietações profundas em sua alma. Sua batalha envolveu não apenas adversidades externas, mas principalmente seus próprios medos, dúvidas e pecados. Lutero questionava a salvação pessoal e a justificação diante de um Deus santo. Como poderia um Deus santo aceitar um ser humano pecador? 

A vida de Lutero revela que essa luta não é exclusiva dele, mas compartilhada por todos nós, pecadores que resistem à graça de Deus. Somos confrontados pela presença amorosa e redentora de Deus, mas muitas vezes confiamos em nossos próprios méritos, o que nos deixa dependurados em nossas fraquezas. 

Lutero também aprendeu que grandes instituições podem se corromper devido à fraqueza humana. Quanto maior uma instituição, maior seu poder e influência, tornando-se um terreno fértil para a corrupção. O poder e o dinheiro despertam cobiça, e a ambição por títulos e status atrai oportunistas. Lutero corajosamente desafiou essa corrupção e buscou respostas para suas perguntas mais profundas.

Nascido em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha, Lutero cresceu em uma família de classe média e mostrou interesse precoce pela educação e pelo estudo da lei. Ele ingressou na Universidade de Erfurt para estudar filosofia e direito, seguindo a tradição escolástica da época. 

Durante seus estudos filosóficos, Lutero foi profundamente influenciado pela filosofia escolástica, que buscava harmonizar razão e fé. No entanto, sua experiência pessoal e estudo das Escrituras o levaram a questionar as doutrinas e práticas da Igreja Católica Romana. Sua publicação das "95 Teses" desencadeou a Reforma Protestante, questionando a autoridade papal e enfatizando Jesus, as Escrituras, a fé e a graça de Deus. 

Lutero desenvolveu uma teologia reformada, destacando a justificação pela fé, defendendo que a salvação não depende de obras, mas da fé em Jesus Cristo como Salvador. 

Sua nova perspectiva representou uma ameaça e uma libertação. Rompeu com a autoridade de Roma e afirmou a autoridade de Cristo nas Escrituras, dando acesso a elas para todas as pessoas. Apresentou o Deus da graça, aceitação e perdão incondicional. 

A história de Martim Lutero nos inspira a enfrentar dúvidas, estudar as Escrituras com diligência e buscar uma fé autêntica. Podemos desafiar estruturas estabelecidas em busca da verdade e do crescimento espiritual. Que sua coragem e legado nos encorajem a enfrentar nossas próprias batalhas, confiando no poder transformador do evangelho. 

Que assim como no século dezesseis, vidas transformadas pelo Evangelho continuem a impactar o mundo a partir de verdadeiros discípulos, sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13-14).

terça-feira, 27 de junho de 2023

A Busca pela Identidade: uma perspectiva cristã

No ano de 2015 o pastor Tim Keller proferiu uma palestra em Washington onde abordou o tema da identidade. Sua proposta foi de que é possível, em Cristo, encontrarmos a nossa nova identidade, uma identidade capaz de lidar tanto com o sucesso como com o fracasso. Uma identidade que não se pauta pelos ventos seculares e suas inúmeras influencias. Vamos compartilhar em mais detalhes os insights de Keller.

 

A busca pela identidade é um dos pilares fundamentais da sociedade atual. Talvez o único absoluto moral que restou. Em um mundo marcado por inúmeras influências e narrativas culturais, torna-se essencial compreender o verdadeiro significado de ser você mesmo. No contexto cristão, a identidade desempenha um papel central, pois vai além de uma mera busca por autodesenvolvimento. Na verdade, é uma dádiva recebida ao adotar a fé cristã, que concede uma nova identidade e propósito. Os cristãos não são apenas pessoas que estão tentando ser melhores. Os cristãos são pessoas que receberam uma nova identidade.

Para compreender melhor esse tema, é necessário examinar primeiro a abordagem da nossa cultura moderna em relação à identidade e, em seguida, compará-la com a perspectiva cristã. É importante destacar que muitos cristãos, embora concordem com as doutrinas e acreditem na Bíblia, ainda são profundamente influenciados pela narrativa cultural da identidade. Isso pode ser uma das razões pelas quais, mesmo após abraçarem a fé cristã, enfrentam dificuldades em realizar mudanças significativas em suas vidas.

A identidade pode ser entendida como a autocompreensão estável, a essência fundamental de quem você realmente é. Embora tenhamos papéis e responsabilidades na vida, como pai, filho, profissional, é importante descobrir o que nos define verdadeiramente no âmago de nosso ser. Além disso, a forma como nos sentimos em relação a essa identidade também desempenha um papel significativo. A autopercepção e a autocompreensão influenciam diretamente nossa jornada pessoal.

No entanto, existem desafios inerentes a essa busca pela identidade autêntica. Três razões importantes demonstram por que a abordagem cultural contemporânea falha nesse aspecto. 

Incoerência

Em primeiro lugar, é incoerente, pois ao analisarmos nossos desejos e sonhos mais profundos, frequentemente percebemos contradições internas. Desejamos ter uma carreira bem-sucedida, mas também ansiamos por relacionamentos significativos. Esses desejos contraditórios revelam a complexidade da natureza humana e nos questionam sobre o que realmente valorizamos. Somos seres cujos desejos não se harmonizam perfeitamente. Portanto, escolher entre esses desejos contraditórios se torna um desafio complexo.

Instabilidade

Além disso, a busca pela identidade é instável. Para que uma identidade seja consistente, é necessário ter um núcleo estável que nos torne a mesma pessoa em diferentes situações e ambientes. Se basearmos nossa identidade apenas em sentimentos mutáveis, seremos facilmente influenciados pelas circunstâncias e não teremos uma verdadeira essência pessoal. A busca por uma identidade estável requer uma base sólida, capaz de resistir às mudanças e desafios do cotidiano.

Ilusória

A abordagem cultural da identidade também é uma ilusão. Ao seguirmos cegamente as tendências da cultura, buscando a aprovação e validação de diferentes grupos, nos tornamos prisioneiros de uma busca infinita e inalcançável. Nunca seremos verdadeiramente livres se nossa identidade for construída com base nas opiniões e padrões em constante mutação da sociedade.

A Perspectiva Cristã

É nesse ponto que a perspectiva cristã oferece uma alternativa única e transformadora. A verdadeira identidade e autoestima positiva vêm da aceitação e do amor incondicional que recebemos de Deus. A Bíblia nos ensina que fomos criados à imagem de Deus e que somos amados por Ele, independentemente de nossas falhas e imperfeições. Em vez de buscar validação em conquistas, aprovação externa ou conformidade com as narrativas culturais, a fé cristã nos convida a encontrar nossa identidade no amor e propósito divinos.

Quando reconhecemos que nossa identidade é firmemente enraizada no amor de Deus, experimentamos uma liberdade genuína. Somos livres para sermos autênticos, para nos esforçarmos em alcançar nossos objetivos sem o fardo da busca incessante pela aceitação externa. Essa perspectiva nos permite abraçar quem realmente somos e viver de acordo com o propósito divino para nossas vidas.

Viver em uma cultura obcecada pela identidade pode ser sufocante, pois somos constantemente pressionados a nos definir e atender a padrões inatingíveis. No entanto, quando nos rendemos ao amor e ao perdão incondicionais de Deus, encontramos uma identidade estável e verdadeira. A fé cristã oferece uma visão única de uma vida plena, na qual somos aceitos e amados independentemente de nossas falhas e desqualificações. A busca pela identidade genuína encontra seu significado na graça e no sacrifício de Jesus Cristo.

Portanto, ao compreender a diferença entre a abordagem cultural e a perspectiva cristã da identidade, somos capazes de estabelecer uma base sólida para nossa autocompreensão. Ao abraçar nossa identidade em Cristo, encontramos verdadeira liberdade e propósito, permitindo que nosso eu mais autêntico seja revelado ao mundo.

sábado, 16 de abril de 2022

Graciosidade


A essência do ensino de Jesus consistia em anunciar que o Reino de Deus havia chegado (Mateus 3.2; 5.3; 10.7; 18.4; etc...). 
Sua afirmação antes da ascensão não deixa dúvidas: 
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra” (Mateus 28.18)

Esse reino da era vindoura implica algo fundamental na vida daqueles que farão parte dele: 
Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento” (Mateus 22.37); “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22.39)

 Ainda assim, temos muitas dificuldades para compreendermos isso. Basta ver como as atitudes, palavras e decisões de tantos que se declaram cristãos revelam falta de amor e de misericórdia. As falas em redes sociais, então, destilam ressentimento, moralismo, egocentrismo e uma necessidade de sinalizar virtude, de alimentar um tipo de sensação de superioridade moral e um narcisismo doentio. 
É incrível como podemos facilmente cair na hipocrisia denunciada por Jesus nos religiosos fariseus. 

Sim. É verdade, o reino de Deus pede pessoas renovadas, com uma ética nova. Mas, convenhamos que esse não é o ponto de partida e nem o principal na obra de Cristo. A transformação não vem pelo ensino legalista de líderes religiosos, mas, pelo Evangelho. Uma coisa, portanto, que diferencia Jesus dos fariseus é a graciosidade!
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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Graça Barata x Graça Preciosa

Dietrich Bonhoeffer
No dia 4 de fevereiro de 1906, em Breslau na Alemanha, nasceu uma criança que seria batizada com o nome de Dietrich Bonhoeffer. Teve uma irmã gêmea, Sabine e, ainda, outros numa casa com oito filhos. Aquele menino cresceu, formando-se em teologia em Berlim, em 1927. Logo descobriria que as coisas se tornariam difíceis em seu país. 

Dietrich tornou-se um pastor luterano e professor universitário. Doutorou-se em teologia pela Universidade de Berlim. Quando a ameça nazista já começava a ser identificada por muitos como uma ameça, Bonhoeffer surgiu como oponente ao sistema de Hitler. Foi membro fundador da Igreja Confessante, contrária à política nazista. 

Junto com outros teólogos, Bonhoeffer foi um dos mentores e signatários da Declaração de Barmen, uma confissão contendo seis teses contra a ideologia nazista. Bonhoeffer foi preso em Abril de 1943 por ajudar judeus a fugirem para a Suíça. Em 9 de Abril de 1945, três semanas antes que as tropas aliadas libertassem o campo, foi enforcado, junto com um irmão e dois cunhados. 

As diversas publicações deixadas por Bonhoeffer podem ser hoje encontradas e lidas também em português. Num destes livros, cujo título traduzido é "Discipulado", este pastor tematiza, na introdução, a importância de discernir entre a graça preciosa e a graça barata. Assim, a graça barata seria a
compreensão da justificação do pecado. Já a graça preciosa seria a compreensão da justificação do pecador. Em suas palavras, “a graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios”. Sem dúvida um entendimento que a igreja de nossos dias ganharia em resgatar e compreender. 

Como motivação para aprofundamento e estudo da obra de Dietrich Bonhoeffer, deixo mais uma citação de sua pena: 

A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina comunitária, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado”

segunda-feira, 24 de junho de 2019

O Que a Bíblia Diz Sobre Perdão?

Você já teve que perdoar alguém? Se sim, então sabe bem do que estamos falando. Sabe, por exemplo, que perdoar nem sempre é fácil. De onde vem a força para perdoar alguém?

O que você acha daquelas pessoas que dizem que são capazes de perdoar, mas, não de esquecer?

O pastor e ativista norte-americano Martin Luther King teria dito que

"O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, 
para um reinício" 

E a Bíblia, será que ela tem algo a dizer a respeito do perdão?

O perdão é central na fé cristã. Falar sobre o perdão é falar da cruz. Somente o perdão liberta da culpa e possibilita a reconciliação. Sem perdão não há paz. O perdão quebra algumas lógicas. Perdoar é um gesto, uma decisão alicerçada no amor. Perdoar é agir por graça. E a graça é algo que não compreendemos muito bem.

A graça quebra a lei da causa e efeito. Por isso, nas palavras de Bono Vox, “se eu viver por meio do ‘Karma’ estou com grandes problemas”.

A história da graça é a história de Cristo. O perdão é o amor em ação. A liberdade para deixar o amor agir sem que o outro tenha feito por merecer é graça. Essa liberdade só pode experimentar quem se reconhece amado e perdoado graciosamente. O perdão quebra as correntes. É o gesto que subverte a lei da causa e efeito. “Perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (Colossenses 3. 13). Perdoar é libertar e ser libertado!

Além de falar a respeito do perdão, a Bíblia também apresenta vários exemplos concretos de pessoas que perdoaram e foram perdoadas. Genesis 33 relata o reencontro entre Esaú e Jacó. Mais adiante, o capítulo 45, relata o emocionante momento quando José se revela aos seus irmãos que anos antes o tinham vendido como escravo. A emoção escancarada de José e suas palavras revelam que nenhuma mágoa ou ressentimento existe em seu coração. Nos Evangelhos vemos que mesmo sabendo da traição de Judas, Jesus o continua chamando de amigo (Mateus 26. 50). Outro traidor foi Pedro que negou Jesus três vezes. E, após sua ressurreição foi a Pedro que Jesus disse: “Cuide das minhas ovelhas” (João 21. 17). A experiência de ser amado e perdoado libertou Pedro para cumprir o seu chamado apostólico.

No famoso sermão da montanha, encontramos Jesus ensinando: “eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mateus 5.44). Na cruz Jesus mostrou o que isso significa. Toda humanidade rebelde e inimiga de Deus estava sendo redimida, absolvida, perdoada. Entre sangue, suor e dor lancinante, o Mestre enxerga curiosos e algozes zombadores a rodear o madeiro. Lá de cima, palavras que expressam o improvável: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23. 34).

Um dos dois bandidos que foram crucificados com Jesus compreendia bem a lei do carma: “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem”. As palavras seguintes que ele ouviu de Jesus revelam o amor, o perdão, a graça que vira essa visão de causa e efeito de cabeça para baixo: “Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23). Assim Ele nos ensina a orar: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6. 9-13).

Existe alguém que você precisa perdoar? Parece uma tarefa difícil demais para você? A dor que aquela pessoa te causou é grande demais?
Que tal antes de procurar a pessoa, começar orando por ela!? Ore para que Deus a transforme, a abençoe. E, ore a Deus também pedindo a Deus para transformar os teus sentimentos. Aos poucos você verá que estará se libertando. Logo perceberá que está perdoando.

terça-feira, 30 de abril de 2019

A História de John Newton e Amazing Grace

Quem foi John Newton? Quem compôs o hino cristão Amazing Grace?

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que aportassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos.

Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana. Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico.

Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram atirados ao mar. Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular."

John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um Pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres.

Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador." No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir".

O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu:



Sublime graça

1. Sublime graça que alcançou
Um pobre como eu,
Que a mim, perdido e cego achou,
Salvou e a vista deu!

2. De vãos temores e aflição
A graça me livrou
E doce alívio ao coração
Em Cristo me outorgou.

3. Se lutas vêm, perigos há,
Se é longo o caminhar,
A graça a mim conduzirá
Seguro ao santo lar.

4. A Deus, então, adorarei
Ali, no céu de luz,
E para sempre cantarei
Da graça de Jesus.

Existe um filme Amazing Grace que conta a história de William Wilberforce, um político britânico que conheceu John Newton. Wilberforce liderou um grupo abolicionista na Inglaterra e lutou décadas no parlamento britânico até o Ato de abolição de escravidão.
CLIQUE AQUI para ver o trailer do filme Amazing Grace.