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sábado, 23 de janeiro de 2021

Tendências na Igreja Pós Pandemia (3)

3. Os idosos serão maioria na igreja

Continuamos falando sobre tendências. Uma tendência geral na população ocidental é o aumento na expectativa de vida. No caso do Brasil, se compararmos o ano de 2019 com o de 1940, por exemplo, houve um aumento de 31,1 anos na expectativa, ou, na esperança de vida da população. Isso significa que se há oitenta anos atrás a expectativa de vida girava em torno dos 46 anos, hoje espera-se viver pelo menos até os 77 anos de vida. 


Existe um certo consenso em classificar os indivíduos em quatro gerações. Além de características comportamentais, cada uma delas é identificada pelo período em que nasceu: 


1. Baby Boomers - são os nascidos entre 1945 e 1964. 
2. Geração X - compreende o período de 1965 a 1984. 
3. Geração Y - composta por quem nasceu entre 1985 e 1999. 
4. Geração Z - aqueles que nasceram a partir do ano 2000. 

O nosso objetivo, aqui, não consiste em fazer uma análise mais aprofundada de cada geração. Trata-se, apenas, de uma maneira de ver e, comparando, por exemplo, com a expectativa de vida, perceber que há uma tendência, cada vez mais, de termos os Boomers e os X por muito tempo entre nós. Logo, o público das igrejas tende a ser de pessoas mais maduras. 

Embora, por um lado, uma igreja composta apenas por idosos seja um sinal de alerta, por outro, uma igreja composta, em sua maioria, de idosos, é uma tendência. Resultado natural da longevidade. 

Sabemos também que as gerações Boomers e X ainda possuem uma característica mais conservadora, de manterem tradições familiares e religiosas. Podem ver na igreja um símbolo de estabilidade. Coisa que as gerações mais recentes, que cresceram em meio a transformação digital, já não valorizam tanto. 

Confira a mudança na faixa etária do brasileiro entre os anos 1980-2060:
 

Fica o desafio para as igrejas: 
Como ser igreja nesses tempos multigeracionais? 
Como trabalhar e capacitar a igreja composta, em sua maioria, com pessoas acima dos 50, 60 anos de idade e, ao mesmo tempo, lidar com o desafio de alcançar as novas gerações com o Evangelho?

Confira a fala do palestrante especialista em tendências e inovação, Alexandre Correa Lima nessa entrevista à Canção Nova:
 

Sabemos que esta é uma tendência que não está diretamente relacionada à pandemia, mas, se uma igreja não está considerando como será o envolvimento de adultos idosos na igreja local, já está atrasada.