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quarta-feira, 13 de março de 2024

Páscoa: a afirmação do Absoluto sobre os poderes do mundo

É do conhecimento de todos que a Páscoa envolve a história de Jesus, que foi condenado à morte numa cruz e, depois, ressuscitou dos mortos. A Páscoa cristã celebra essa ressurreição, um evento central na fé cristã. Mas, se a ressurreição é o foco da Páscoa cristã, o que o povo judeu celebrava antes disso? Afinal, eles já tinham uma Páscoa, com uma história e significado próprios. 

A cruz não conseguiu vencê-lo!
A cruz não conseguiu vencê-lo!

Sim, o povo judeu celebrava a Páscoa como a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, na história de Moisés. Jesus, de certa forma, representa a continuidade dessa história. Tudo se inicia com o relato da criação do mundo e de todas as coisas, incluindo as plantas, os animais, os seres humanos e, claro, a origem do mal. 

O último verso do primeiro capítulo da Bíblia afirma que, ao criar as coisas, "Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom" (Gênesis 1:31). No entanto, se Deus criou um verdadeiro paraíso e tudo era perfeito, de onde surge o mal? Por que existem a dor, o sofrimento, a injustiça, a poluição, a corrupção? De onde vem a violência que leva pessoas a se unirem para pregar outras numa cruz?

A Bíblia é mais realista do que muitos imaginam. Logo no início, encontramos a observação de que “a perversidade humana tinha aumentado na terra” (Gênesis 6:5) e que toda “terra se corrompera” (Gênesis 6:12). A Bíblia e a tradição cristã explicam isso como o resultado do ser humano negar sua origem e buscar se afirmar autonomamente sobre a terra.

Quando nos afastamos de nossa herança cristã, datas como a Páscoa e o Natal se reduzem a celebrações comerciais. Restam apenas tradições vazias, destituídas de significado. Deus é visto como inexistente ou como um poder impessoal, uma força ou energia imprecisa e distante. O absoluto se perde. 

Somente quando reconhecemos um poder superior e absoluto seremos capazes de aceitar nossa condição relativa. Essa aceitação nos leva à humildade necessária para ver o outro como o próximo e também sermos o próximo do outro. Estaremos livres para uma condição de humildade que nos permite ceder, perdoar, dialogar, cooperar e servir.

Sempre que atacamos, negamos ou ignoramos a figura central maior do Universo, a tendência é acharmos que nós mesmos ou algum outro elemento do Cosmo é capaz de assumir esse papel de absoluto. Esse caminho leva, inevitavelmente, ao totalitarismo, à tirania, à violência e a todo tipo de consequências que o ego e a vaidade exacerbada são capazes de produzir.

E, assim, está aberto o caminho para que inúmeros candidatos a assumir o lugar de Deus saiam por aí para impor sobre os outros a sua vontade. Para isso, instrumentalizam tudo aquilo que têm como recurso disponível: a ciência, a educação, as instituições, o dinheiro, a política, a comunicação e, claro, a religião. Nada mais é instrumento a serviço do mundo e das pessoas, mas, tão somente um meio para tentar se impor, se projetar, conquistar e controlar. Este é um cenário visto em toda a história mundial. Por isso, Jesus é fundamental. Nele, Deus vem ao mundo numa demonstração de entrega, de serviço e de amor.

Os poderosos do mundo não podem aceitar o verdadeiro absoluto, que demonstra o quanto são relativos, contingentes e limitados. O Estado e a Religião se unem para pregar na cruz a mais poderosa demonstração de humildade e serviço que o mundo já viu. Desde então, a cruz, um instrumento de tortura e de condenação à morte, foi assumida como símbolo de esperança: a esperança que transcende a cruz e deixa para trás um túmulo vazio. Os poderes da morte e da maldade não têm a última palavra na história!

quinta-feira, 8 de junho de 2023

O Mistério do Túmulo Vazio: a Ressurreição de Jesus Cristo!


A Ressurreição de Jesus: 

Uma Jornada Histórica de Impacto Transformador

Introdução

Muitas pessoas já saíram em busca das evidências que sustentam a ressurreição de Jesus Cristo. Neste artigo, indicaremos alguns fatos e testemunhos que desafiam nossas concepções tradicionais. Prepare-se para ser cativado por revelações emocionantes e descobrir como essa narrativa histórica tem o poder de transformar nossa visão sobre a vida e a fé.

Ao longo deste artigo, abordaremos as principais evidências que sustentam a ressurreição de Jesus, levando em consideração relatos bíblicos, testemunhos oculares e documentação histórica. Nossa jornada nos conduzirá por um caminho fascinante, onde encontraremos peças de um quebra-cabeça histórico intrigante.

Contextualização Histórica

Para entender a grandiosidade da ressurreição de Jesus, é essencial situá-la em seu contexto histórico. Os evangelhos do Novo Testamento, como os escritos de Mateus, Marcos, Lucas e João, fornecem relatos detalhados da vida, morte e ressurreição de Jesus, estabelecendo uma base sólida para desvendar os mistérios que envolvem esse evento incrível[1].

O Túmulo Vazio: Um Enigma Desafiador

Um dos aspectos mais intrigantes é o túmulo vazio de Jesus. Os relatos bíblicos mencionam a descoberta do sepulcro vazio, um acontecimento fundamental nesse quebra-cabeça histórico. Diversas teorias têm sido propostas para explicar esse enigma, mas nenhuma delas oferece uma resposta satisfatória. Mergulhe nos Evangelhos e explore esse mistério que desafia nossa compreensão convencional[2].

Testemunhos Oculares: Encontros Transformadores

A ressurreição de Jesus é apoiada por testemunhos oculares poderosos e comoventes. Ouviremos os relatos emocionantes de discípulos, seguidores e até mesmo céticos que afirmam ter visto Jesus vivo após sua crucificação. Essas experiências transformadoras deixaram marcas profundas naqueles que as testemunharam, desafiando qualquer explicação racional. Mergulhe nessas experiências e refleta sobre seu significado[3][4].

Documentação Histórica: Corroborando os Relatos

Além dos evangelhos, encontramos fontes históricas que corroboram os eventos relacionados à ressurreição de Jesus. O historiador romano Flávio Josefo e o historiador romano Tácito fazem referências à crucificação de Jesus, trazendo um respaldo adicional a esses acontecimentos extraordinários[5][6]. Ao examinarmos essas fontes, descobrimos como a história confirma os relatos presentes nos evangelhos.

Aparições Pós-Ressurreição: Experiências Além do Comum

Outra evidência impactante são as aparições de Jesus a seus seguidores após sua ressurreição. Testemunhamos encontros que transcendem as limitações da vida e da morte, desafiando nossa compreensão humana. Essas experiências deixaram marcas indeléveis nos discípulos e naqueles que tiveram o privilégio de testemunhá-las. São histórias inspiradoras que ecoam ao longo dos séculos[7][8].

Impacto na História: Um Legado Transformador

O impacto da ressurreição de Jesus na história e na cultura é inegável. Seu legado continua a moldar a arte, a literatura, a filosofia e a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. A fé cristã transformou vidas, inspirou movimentos e estabeleceu a base do cristianismo, tornando-se um marco divisor na história da humanidade.

Conclusão

Ao final dessa jornada pela ressurreição de Jesus, somos desafiados a confrontar nossas próprias crenças e a refletir sobre o poder transformador desses eventos históricos. Que essas evidências cativantes nos incentivem a explorar mais a fundo o significado da fé, despertando uma nova compreensão e conexão com a história e a mensagem de Jesus Cristo.

Referências:

  1. Evangelho de Mateus
  2. Evangelho de Marcos
  3. Evangelho de Lucas
  4. Evangelho de João
  5. Flávio Josefo, Antiguidades Judaicas, Livro 18, Capítulo 3, Seção 3
  6. Tácito, Anais, Livro 15, Capítulo 44
  7. Evangelho de Lucas 24:36-53
  8. Evangelho de João 21:1-14