A compreensão do testemunho do Evangelho costuma ser reduzida a falar diretamente de Deus, citar versos da Bíblia, até mesmo convidar pessoas para a programação da igreja.
Felizmente, é muito mais do que isso. Quando nos referimos ao Evangelho, então, sim, é fundamental que utilizemos palavras. O Evangelho precisa ser anunciado, precisa se pregado para que as pessoas o conheçam em termos daquilo que Deus, por meio de Jesus Cristo, realizou.
O testemunho cristão, no entanto, vai muito além de uma religiosidade que se manifesta esporadicamente na vida do crente.
A presença da igreja no mundo consiste em que ela seja uma benção para todas as pessoas, para toda a criação de Deus.
Em Martim Lutero encontraremos isso na formulação do sacerdócio geral de todos os cristãos. Trata-se de um preceito bíblico, coerente com a revelação das Escrituras.
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”
(1 Pedro 2.9)
Infelizmente, também o sacerdócio geral acabou, para muitos, sendo reduzido em seu significado. Assim, passou a ser compreendido como a possibilidade de membros da igreja participarem dos serviços religiosos no templo. Não somente os clérigos como pastores e padres ordenados, mas, todo e qualquer membro estaria autorizado a assumir tarefas na condução dos trabalhos e atividades da igreja.
Diante de tal reducionismo carecemos de resgatar o verdadeiro sentido do sacerdócio geral bem como do chamado e missão da igreja para ser uma fiel testemunha enquanto povo de Deus neste mundo.
Acompanhe um vídeo que fizemos a respeito do tema:
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