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sábado, 24 de junho de 2023

Quantas pessoas uma igreja deve acrescentar à sua frequência para manter o equilíbrio?

Na parábola da ovelha perdida contada por Jesus o pastor percebe que das suas 100 ovelhas está faltando uma (Lucas 15). Como um pastor percebe que de um número significativo de animais uma estaria faltando? certamente o pastor conta as suas ovelhas todos os dias. Só assim dará falta de uma delas. 



Quando se trata de igrejas locais aquelas que levam a sério o seu ministério geralmente procuram fazer um bom planejamento de seu trabalho. Isso envolve a preocupação a respeito de sua saúde espiritual e financeira. As estatísticas constituem um fator importante. 

Não vamos entrar ainda na questão que discute a diferença entre ser membro e ser frequentador. Vamos imaginar que uma igreja viva deve ser avaliada pelo número de pessoas que vivem a sua fé de forma participativa. Consideremos, assim, como critério, os cultos.

Como essa igreja pode chegar ao número de pessoas que ela deve acrescentar à frequência nos cultos a cada ano para manter o equilíbrio?

Para chegar a esse número, a igreja precisará levar algumas coisas em consideração. Entre elas, a sua estatística. É importante que as igrejas mantenham um bom controle e acompanhamento de suas atividades. Um bom planejamento dependerá sempre de um bom diagnóstico.

Logo, se a igreja está organizada em seus dados numéricos, ela conseguirá enxergar seu histórico e sua situação atual com maior clareza.

Assim, para que uma igreja saiba quantas pessoas precisam ser acrescentadas à sua frequência nos cultos para manter o equilíbrio, ela precisará saber quantas pessoas deixam de comparecer por ano. Não somente isso, como também quais são as razões que levam essa igreja a perder membros e frequentadores.

Podemos listar algumas razões principais que levam uma igreja a perder frequentadores:

    Morte - aqui pode-se levar em consideração a taxa de mortalidade da região, do município ou do país. Porém, é importante atentar ao fato de que, devido ao perfil da igreja, essa taxa pode apresentar discrepâncias em relação às estatísticas oficiais do Estado. Uma igreja onde a maioria dos membros é composta por pessoas idosas, por exemplo.

    Mudança - as pessoas se mudam de suas regiões para outras. Mesmo que essas pessoas se mantenham na mesma denominação, o que conta aqui é a igreja local e o seu equilíbrio.

    Transferência para outra igreja - cada vez mais vemos que aumenta o trânsito ou rodízio das pessoas entre as igrejas. A igreja perde membros para outra igreja. Isso é um fato.

    Abandono - Há também aqueles que simplesmente deixam de participar da igreja. Por isso, é mais importante considerar a vitalidade da igreja pela frequência aos cultos do que meramente por um fichário ou cadastro em arquivos. As igrejas que mantêm a prática de contar quantas pessoas comparecem aos cultos saberão identificar com facilidade qual a tendência.



Vamos, agora, fazer um exercício hipotético:

Digamos que uma igreja conta com uma frequência média de 100 pessoas a cada culto. Os números mostram, ainda, uma perda na frequência a partir dos seguintes dados: 

Mortes - 2 pessoas; 

Mudança - 3 pessoas; 

Transferência - 5 pessoas; 

Abandono - 9 pessoas. 

Teríamos, assim, uma baixa anual de 19 pessoas.

Logo, para manter o equilíbrio, essa igreja com 100 frequentadores precisaria repor sua frequência em 19%. Lembre-se: trata-se de um exercício hipotético. Os números variam de contexto para contexto. Para chegar a números precisos, cada igreja deverá fazer o seu próprio levantamento e obter os dados mais precisos possíveis.

Quantas pessoas comparecem aos cultos?

Quantos frequentadores faleceram?

Quantos frequentadores se mudaram?

Quantas pessoas se transferiram para outra igreja?

Quantas pessoas abandonaram os cultos?

Uma vez com esses números bem tabulados e presente, é hora de pensar em como a igreja está atuando em sua missão para se manter viva e relevante em seu contexto, alcançando novas pessoas com o Evangelho de Jesus Cristo.