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segunda-feira, 19 de junho de 2023

Sete Considerações Antes de Você Deixar a Sua Igreja

Introdução 
Você é um membro fiel de sua igreja, mas algo está impulsionando você a considerar sair. Neste artigo, vamos abordar sete considerações essenciais antes de tomar essa decisão. Independentemente do motivo, é importante refletir sobre esses pontos antes de seguir em frente. Vamos lá! 

1. Ore e Busque a Vontade de Deus ao Deixar Sua Igreja: Antes de tomar qualquer decisão, é fundamental orar e buscar a direção de Deus. Peça discernimento para saber se essa motivação vem Dele ou de suas próprias emoções. É um passo que não deve ser levado de forma leviana, pois impactará sua vida espiritual e comunitária. 

2. Não Deixe a Igreja por Motivos Superficiais: Ao considerar deixar sua igreja, reflita se sua decisão está baseada em preferências pessoais. Talvez você sinta que os sermões são longos demais ou que a música não seja exatamente do seu agrado. Lembre-se de que nenhuma igreja será perfeita em atender todas as suas preferências. A membresia da igreja envolve auto sacrifício e perdão mútuo. 

3. Não Abandone a Frequência à Igreja: Se você está cogitando deixar a igreja para abandonar completamente a frequência aos cultos, repense essa decisão. Lembre-se de que Deus estabeleceu a igreja local como Seu plano principal para cumprir Sua missão. Não existe um "plano B" em Seu propósito. Permanecer envolvido na vida da igreja é vital para o seu crescimento espiritual. 

4. Conscientize-se do Impacto de Sua Decisão: Saiba que sua decisão afetará muitas pessoas, especialmente seu pastor e os membros da comunidade. Pastores sentem profundamente quando membros deixam a igreja, e outros membros podem ficar desanimados e confusos. Considere o impacto emocional que sua decisão pode causar e busque a sabedoria de Deus nesse processo. 

5. Busque a Reconciliação com os Irmãos em Conflito: Antes de sair, certifique-se de ter buscado a reconciliação com aqueles com quem você tem conflitos. Jesus ensinou claramente sobre a importância da reconciliação antes de oferecer nossos cultos a Deus. Não deixe ressentimentos não resolvidos como motivo para sair. Procure a paz e o perdão antes de seguir em frente. 

6. Evite Críticas e Comportamento Negativo: Ao sair da igreja, não deixe queixas e críticas difundirem-se. Isso não é construtivo para o Reino de Deus e reflete negativamente sobre você. Lembre-se de que somos chamados a ser luz e amor em todas as circunstâncias. Mantenha sua postura positiva e evite compartilhar negatividade nas redes sociais. 

7. Comunique-se Honestamente com Seu Pastor: Se, mesmo após ponderar todas as considerações, você decidir deixar sua igreja, seja honesto e explique suas razões ao seu pastor. Não saia sem oferecer uma explicação coerente e sincera. Lembre-se de que seu pastor tem sido um pastor para você, e é justo comunicar suas motivações para evitar mal-entendidos. 

Conclusão
Deixar uma igreja deve ser uma decisão excepcional e embasada biblicamente. Neste artigo, apresentamos sete considerações importantes para os membros em transição. Esperamos que essas reflexões o guiem no processo de discernimento. Lembre-se sempre de buscar a vontade de Deus e confiar que Ele direcionará seus passos. 
Que você seja abençoado em sua jornada espiritual!

sábado, 21 de março de 2020

Revitalização, Adoção e Apadrinhamento

Você já ouviu falar sobre igrejas adotivas?

Certamente você já ouviu falar a respeito de pessoas que adotam crianças. Daí o vem o termo pais adotivos.

Num contexto familiar, adotar, assume, portanto, significados como apadrinhar, assumir, amparar, apoiar, filiar e, até mesmo, abraçar.

Por sua vez, o filho adotado é um escolhido, amparado, afilhado, eleito, aceito.

Mas, como ficariam esses termos aplicados ao processo de revitalização de igrejas?

Para falar de igrejas adotadas e adotivas no processo de revitalização de igrejas, precisamos primeiramente esclarecer o que se quer dizer por revitalizar. Como define Thom S. Rainer, fundador da Church Answers, revitalização é o processo em que uma igreja procura ficar mais saudável usando seus próprios recursos internos, envolvendo pessoas, fundos e processos.

A adoção seria o processo em que uma igreja procura revitalização com auxílio externo. É quando a igreja procura ficar mais saudável sendo adotada por outra organização, geralmente outra igreja.

Para se falar de adoção, é preciso falar também de quem adota. No Brasil não é comum o uso da palavra "adotador" ou "adotante". Assim, no processo de revitalização de igrejas um termo mais próximo de nós seria padrinho ou madrinha. Uma igreja local consideravelmente saudável pode apadrinhar outra que esteja necessitando passar por um processo de revitalização. Em outras palavras, uma igreja saudável daria de si para cuidar, por um tempo, de uma igreja 'doente'.

Isso aconteceria com a igreja saudável cedendo recursos e pessoas para a outra igreja em processo de revitalização.

Resumindo, a revitalização pode ocorrer na igreja a partir de seus recursos internos. Num caso de 'adoção' o processo se dá com auxílio de recursos externos. E, o apadrinhamento é natural do processo de adoção.

Estamos, portanto, diante de uma clara possibilidade de igrejas unindo-se a outras para fortalecer o todo. Este processo de adoção e apadrinhamento requer lideranças e pastores maduros e muito bem resolvidos. Existe, no Brasil, certa dificuldade de igrejas trabalharem unidas. Infelizmente, o que existe, muitas vezes, é até certa rivalidade, como se uma igreja ou uma denominação fosse uma espécie de concorrência. É claro que esse tipo de coisa não combina com o espírito de unidade que Cristo desejou para a sua igreja (João 17).

Na adoção de uma igreja por outra, a essência consiste no cuidado. Uma igreja estabelecida, saudável, doa-se para outra que requer cuidados, apoio e orientação. Ocorre, principalmente, entre igrejas de uma mesma cidade ou entre cidades próximas.

A melhor maneira de iniciar este processo é a igreja madrinha oferecer recursos que uma igreja menor ainda não possui. Pode ser um pregador, alguém da área da música ou do ensino. Trata-se de algo bem específico.

Importante que as coisas não caiam num paternalismo. Mas, que haja capacitação e apoio até que as coisas se estabilizem na igreja amparada.

Há muitas igrejas, de diversos tamanhos e características em nossas cidades. O que é necessário para elas se aproximem mais umas das outras?

Um processo de apadrinhamento pode iniciar com uma aproximação. Os pastores, certamente, possuem um papel chave nesse processo. Muitas cidades, inclusive, já possuem conselhos de pastores. Quais são os projetos em comum? Quais são as pautas das reuniões?

Quem sabe possamos motivar para que o tema do apadrinhamento entre igrejas seja fomentado!?

Lembrando que iniciado um processo de adoção como temos exposto aqui, é fundamental que se estabeleça um prazo. Não seria nada bom se o apadrinhamento resultasse num simples processo de dependência de uma igreja da outra.

Como tudo na igreja, também processos assim devem ser iniciados com muito diálogo e oração. Daí segue-se um bom planejamento.

Quem sabe não se inicie um belo processo de igrejas madrinhas e igrejas adotadas aqui no Brasil!? 

Que o bom Deus nos dê a direção!

NOTA: Devemos a inspiração e algumas ideias do texto acima a Thom S. Reiner e seu texto originalmente publicado por The Foster Church Movement.