
Leia a cativante reconstrução da vida do apóstolo Paulo feita pelo mais importante teólogo do Novo Testamento da atualidade, N. T. Wright:
Leia a cativante reconstrução da vida do apóstolo Paulo feita pelo mais importante teólogo do Novo Testamento da atualidade, N. T. Wright:
"vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei" (Mateus 28.19,20)
Muitas vezes, para sabermos o que é uma determinada coisa, é importante sabermos também o que esta coisa não é.
Quando se trata do Evangelho de Jesus Cristo esta é uma verdade importante. A palavra 'evangelho' é amplamente utilizada nos dias atuais. Abusada, desgastada, distorcida, banalizada. Em muitos casos, tem se colocado o significado mais conveniente.
O que é o Evangelho, afinal?
Não. Evangélico não é um termo utilizado somente por uma igreja evangélica. Aliás, sequer existe uma igreja evangélica homogenia como muitos, talvez, chegam a pensar.
Evangelho também é algo mais do que uma maneira de se referir aos quatro primeiros livros do Novo Testamento: os Evangelhos.
Como poderíamos definir o que é o Evangelho?
Seria uma mensagem?
Será que podemos afirmar que toda mensagem, toda pregação que acontece nos templos cristãos todos os dias ao redor do mundo, seria o Evangelho?
A esta altura alguém já respondeu: Evangelho é boa nova, é boa notícia.
A resposta está correta. Ainda assim, alguém poderia questionar: Mas, afinal, qual é a boa notícia? E, por que ela é boa?
Em tempos de banalização e de testemunhos duvidosos, cabe a reflexão: o que é o Evangelho?
Os vídeos abaixo se propõe a resgatar a compreensão bíblica daquilo que é o conteúdo do Evangelho. Incluímos também outro vídeo para afirmar aquilo que o Evangelho NÃO é como recurso útil para depurarmos a nossa compreensão.
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”
(1 Pedro 2.9)
Existem três maneiras de você se envolver com a missão:
indo, orando e contribuindo.
Você também já escutou essa frase?
Preciso confessar que ela sempre me incomodou. No entanto, demorou um tempo até que eu realmente conseguisse perceber o problema.
Muitos cristãos apaixonados pela evangelização, empolgados com a missão e que se alegram em ver vidas sendo transformadas sentem-se como se a missão não fosse para elas.
Eventos com o tema 'missão' acontecem aos milhares todos os anos. O foco, geralmente, é algum país ou região distantes. A palestra fica com o missionário que está servindo em algum lugar exótico do planeta. Então, ele compartilha das suas aventuras no campo missionário.
A platéia fica maravilhada. Muitos sentem o desejo de participar daquilo que Deus está fazendo. O desafio acontece. Como você se envolverá com a missão?
Ao final, a sensação que fica é que tudo não passou de um evento de marketing e propaganda. O objetivo era fazer a igreja se sentir desconfortável e, até mesmo culpada por não orar mais, não contribuir mais e, especialmente, viver sua vida 'normal' num lugar confortável.
Por mais que este reflita um paradigma superado, ainda é a realidade em muitos igrejas.
Algumas igrejas locais, para apaziguar a consciência dos mais entusiasmados, criam grupos, secretarias, departamentos, agências missionárias. Se você não pode ir, seja por falta de vocação ou por medo, pode se envolver localmente. Como? Orando e contribuindo financeiramente para sustentar os missionários de verdade que se arriscam em lugares distantes.
Se você também sente certo desconforto com tudo isso, saiba que não está só.
O que há de errado nesse sistema?
Seria um erro orar pela missão e pelos missionários? Certamente que não.
Seria errado, então, auxiliar financeiramente pessoas que se dedicam à missão em outros lugares? Não. Nada de errado nisso.
O problema está no reducionismo que esse paradigma assume. Leva muitas pessoas, cerca de 99% das igrejas locais, a acreditarem que missão é coisa para alguns poucos especialistas. Restaria para essa ampla maioria se contentar em orar e contribuir. E, vamos ser sinceros, quantas pessoas realmente oram e contribuem?
Se o missiólogo David Bosch estiver certo e, como ele disse, “toda a existência cristã deve ser caracterizada como existência missionária”, o que haveria além de ir, orar e contribuir?
Convido você a assistir esse breve vídeo que produzimos abordando a diferença entre Missão e Missões: